A atriz, diretora, educadora, empreendedora e articuladora cultural, Marcélia Belém morreu nesta quinta-feira, 2,  vítima de complicações decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em Palmas.

Marcélia foi uma das criadoras da Cia. de Teatro Chama Viva, ao lado do irmão, o ator e professor da Fundação Cultural de Palmas (FCP), Cícero Belém. Ambos pioneiros na articulação e ativismo cultural no Tocantins.

Licenciada em teatro pela Universidade de Brasília e especialista em Metodologia do Ensino na Educação Superior, Marcélia Belém é natural de Porto Nacional, atuou em mais de 20 peças teatrais de autores nacionais e estrangeiros, ambos os trabalhos dirigidos por diretores do Rio de Janeiro, Brasília, Mato Grosso e Tocantins, além do filme ‘Deus é Brasileiro’ de Cáca Diegues, com Antônio Fagundes e Paloma Duarte. Marcélia Realizou também apresentações dos espetáculos Bonequinha de Pano de Ziraldo, entre outros.

Através de uma nota de pesar, a Fundação Cultural de Palmas (FCP) lamentou o falecimento da artista. “À família e amigos, o nosso afeto e desejo de que encontrem consolo nas boas lembranças dos momentos juntos a Marcélia.”

A deputada federal Dulce Miranda (MDB) afirmou que recebeu a notícia da morte da artista com muita tristeza e dor no coração e lamentou a passagem da atriz. “Tive a honra e oportunidade de assistir a vários espetáculos e acompanhar projetos desenvolvidos pela Marcélia, uma entusiasta da cultura tocantinense, um talento nato que nasceu para brilhar nos palcos, nas telas ou em qualquer lugar que sua ousadia e criatividade quisessem ou se atrevessem a atuar”.

A nota ainda afirmou que a perda de Marcélia Belém já é uma lacuna para a classe artística do Estado, bem como para a cultura tocantinense. “Ela deixa um legado inestimável de atuação e luta para divulgar o nosso Estado, de amor pelo teatro e pelas artes cênicas”.