Agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Tocantins, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia participaram ontem de vigília em memória dos dez trabalhadores do campo assassinados em Pau D’Arco (PA) na semana passada, na praça Dom Luís Orione, em Araguaína, Norte do Estado.

Compareceram também à vigília grupos de jovens católicos, estudantes e professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO).

Segundo Evandro Rodrigues dos Anjos, agente de pastoral CPT Tocantins, a mobilização lembrou os presentes sobre as mortes de trabalhadores rurais que aconteceu no Pau d’Arco (PA), no último dia 24, e em Colzina (MT), em 20 de abril deste ano. “É a realidade que a gente vive agora. Com todos esse conflitos, os jagunços e fazendeiros vêm com liberdade fazer qualquer cosia e é isso que está acontecendo. Morre trabalhador, morre liderança e a tendência é piorar.” Segundo a CPT, em 2016, ocorreram três assassinatos no campo e 105 conflitos agrário no Tocantins.