A Umanizzare Gestão Prisional afirmou que não é responsável pela administração da área de segurança da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, nem da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, ambas geridas pela empresa até o fim deste mês. O posicionamento veio após fuga de 22 detentos da CPP de Palmas na noite de ontem.

Em nota, a empresa explicou que “o modelo de cogestão deixa claro que a segurança da unidade prisional é responsabilidade única do Poder Público” e elenca que situações como revista, porte de arma, assetetes e qualquer ação no campo disciplinar advém do “poder da polícia”. A empresa no entanto, confirmou que está realizando as manutenções necessárias em relação a muralha e demais problemas de infraestrutura causados pelo incidente.

A Umanizzare reforçou, ainda, que neste processo de transição para gestão exclusiva do Estado, foi definido em conjunto com a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), a “prestação somente de serviços de fornecimento de alimentação; entrega de kit higiene pessoal (creme dental, escova de dentes, sabonete, barbeador, xampu, papel  higiênico); roupa de cama  e banho (colchão, travesseiro, lençol, toalha de banho); uniformes (camiseta, bermuda, calça, meia, cueca, sandália e tênis);  aquisição de medicamentos básicos; serviços de especialistas (saúde); serviços de hotelaria (limpeza/lavanderia) e a manutenção predial preventiva e corretiva dentre outros inerentes a atividades-meio”, inclusive a empresa foi responsável por fechar o buraco na parede danificada pelo explosivo.

Força-tarefa continua nas imediações da Capital em busca de oito detentos que continuam foragidos.

*Atualizado às 16h18