O custo do preso pago à Umanizzare pelo governo do Estado é 90% maior do que os das outras três maiores unidades prisionais administradas pela gestão estadual. Segundo a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), o valor pago por preso pelo Estado, nas duas unidades administradas pela Umanizzare, é de R$ 4.100,00.

Já nas outras três maiores unidades administradas pelo Estado - Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína, CPP de Gurupi e Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã de Cariri do Tocantins - o valor é, em média, R$ 2.150,00 para a gestão. No Brasil, segundo o Ministério da Justiça, o custo mensal é em média de R$ 2.400,00. A Umanizzare administra outros seis presídios no Amazonas.

Na Junta Comercial do Tocantins (Jucetins), a empresa foi cadastrada em março de 2012.

A Umanizzare informou, em nota, que seu papel na cogestão das unidades prisionais nas quais atua limita-se ao que permite a Lei de Execução Penal (Lei 7.210), a saber: “poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares desenvolvidas em estabelecimentos penais, tais como prestar serviços de conservação, limpeza, informática, copeiragem, portaria, recepção, reprografia, telecomunicações, lavanderia e manutenção de prédios, instalações e equipamentos internos e externos, informou.