O tabagismo pode trazer 50 diagnósticos de doenças diferentes, conforme explica o médico Álvaro Ferreira da Silva. Para o médico, que atua no tratamento contra o tabagismo no grupo do Parque do Idoso, em Palmas, o tratamento em grupo é mais eficaz. “O que conseguimos quando fazemos atendimentos coletivos é o entendimento de que a pessoa nunca está sozinha, uma sensação de pertencimento e a pessoa se acha no meio dessas muitas experiência e tem força para largar de fumar”, explica o médico, ressaltado que o sucesso pode chegar a 65%.

No caso do fumante passivo, Silva destaca que este pode sofrer mais com os males do cigarro do que quem fumam de fato. “Como o fumante ativo tem o domínio da fumaça, pode desviar do próprio nariz. O passivo não pode e a fumaça vem só para ele, que pode sofrer com as mesmas doenças como câncer, problemas no sistema vascular, arterial ou venoso. Tudo isso pode acontecer mais no não fumante”.

Silva também alerta para o uso excessivo de adesivos com teores de nicotina, que só devem ser utilizados com prescrição médica. “A pessoa não fuma e que usa o adesivo continua viciada em nicotina. O controle do adesivo é só no dia em que ele parou de fumar e está na fissura”, alerta, ressaltando que o descarte também deve ser observado para que não haja acesso de crianças.