O inquérito que apura a morte de Rafael Brito de Oliveira, de 32 anos, morto com um tiro na cabeça no dia 30 de setembro enquanto fazia compras em um supermercado na Quadra 405 Norte, em Palmas, possui o prazo de 30 dias para a conclusão das investigações. A informação é da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO), que informou também que o suspeito Juninho PJL, vulgo “Capeta”, segue foragido.

No dia do crime foi preso Jailson Gomes da Silva, vulgo “Coragem”, de 22 anos, após ele ser baleado no pé e buscar abrigo em uma casa em construção quando tentava fugir do local usando uma motocicleta.

Ainda conforme a SSP-TO, Silva teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, mantendo-se, assim recolhido à Casa de Prisão Provisória de Palmas, à disposição do Poder Judiciário.

Ele e PJL já tinham passagens pela polícia por tráfico de entorpecentes, posse de armas de fogo e roubo a transeuntes.

O porta-voz da Polícia Militar (PM), capitão Gleidison Carvalho, chegou a afirmar na oportunidade da ocorrência que faltava uma legislação mais rígida para evitar casos como o que foi registrado na região Norte da Capital. “O roubo ocorrida na 405 Norte mostra que a legislação deixa a polícia enxugando gelo”, ressaltou.

O inquérito que apura a autoria dos delitos de homicídio e de roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo e lesão corporal grave tramita junto à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

Entenda

Rafael Brito de Oliveira foi atingido na cabeça e morreu na hora, no fim da manhã do dia 30 de setembro. Ele fazia compras em um supermercado acompanhado da esposa grávida e de um filho, quando os dois suspeitos já citados teriam tentado praticar um roubo próximo ao local. Um agente administrativo do Sistema Prisional à paisana reagiu e houve troca de tiros na rua em frente. Ainda não se sabe de qual arma partiu o tiro que matou Oliveira. A SSP-TO não soube informar qual o prazo para que o exame de balística seja concluído.

O servidor do Sistema Prisional foi identificado como Isamar Sousa. A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) disse que a arma utilizada no tiroteio era pessoal e não soube dizer se ele tinha porte de arma.