Os professores e técnico-administrativos do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) devem definir os rumos da greve da instituição até a próxima sexta-feira. A paralisação foi iniciada no início do mês de agosto e estão parados sete dos 11 câmpus do instituto. Estão em greve os câmpus de Araguatins, Dianópolis, Gurupi, Palmas, Porto Nacional, Paraíso e a Reitoria. Já nas unidades de Araguaína, Formoso do Araguaia, Pedro Afonso e Lagoa da Confusão estão funcionando.

Segundo o professor de Filosofia Raimundo Expedito Pires, integrante do comando de greve do câmpus de Palmas, durante esta semana está sendo realizadas assembleias em todos os câmpus em greve para analisar a nova proposta do governo. “O governo apresentou proposta de revisão salarial de 10,8% em dois anos, sendo a primeira em agosto de 2016 e a segunda em janeiro de 2017. Mas isso não cobre nem inflação”, disse.

Ele destacou que a categoria reivindica ainda a reestruturação da carreira e o fim dos cortes de orçamento para as instituições. “Sobre isso, o governo não deu nenhuma resposta”, destacou.

UFT

Na última sexta-feira, os técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram suspender a paralisação. Já os professores da universidade vão continuar em greve por tempo indeterminado.

As duas categorias estão de braços cruzados desde o final de maio passado. Estudantes temem perder o semestre letivo.