Os professores da rede municipal de Educação de Palmas decidiram em assembleia na manhã de hoje dar continuidade ao movimento grevista iniciado no último dia 07. Após a assembleia, os professores seguiram para a Câmara Municipal, onde deverão ficar acampados até que seja aberta a mesa de negociações, segundo informou o presidente da regional de Palmas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet), Joelson Pereira.

 

Na última quinta-feira, um dia após o início da greve, a Justiça concedeu liminar determinando a imediata suspensão da paralisação. O descumprimento da decisão pode acarretar no corte do ponto e em multa diária de R$ 1 mil. O presidente do Sintet informou que só foi notificado nesta manhã e que deverá recorrer da decisão. 

 

Ainda de acordo com o Sintet, na última sexta-feira, 90% das atividades estavam paralisadas. A rede municipal conta com 72 unidades educacionais, das quais 28 são Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e 44 escolas. Dos 36.482 alunos matriculados atualmente, 24.193 são do ensino fundamental, 10.894 da educação infantil e 1.395 da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

 

Reivindicações

Dentre as reivindicações da categoria estão o fim do Projeto Salas Integradas e da modulação, o reajuste a partir do custo aluno, o pagamento de 1/3 das férias, eleições para diretores, destinação de 30% do orçamento municipal para a Educação, climatização das salas de aula das escolas e pagamentos de progressões e titularidades.

 

Através do twitter o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), falou no início da manhã que está aberto para dialogar com os professores. “Faço um apelo aos professores. Por favor,voltem ao trabalho. Não se deixem amedrontar .O dialogo esta aberto.O prefeito quer conversar”, afirmou Amastha. (Valmir Araújo)