A cidade de Porto Nacional, localizada na região Central do Estado completa nesta sexta-feira, 13, 157 anos de emancipação política e 279 anos de história, com diversos shows, inaugurações e desfile cívico-militar, próximo à conhecida Catedral Nossa Senhora das Mercês.

Nesta manhã, a prefeitura realizou um desfile cívico-militar percorrendo a Avenida Beira Rio. O percurso contou com a presença da Marinha do Brasil, da Polícia Militar, Guarda Municipal, do Exército Brasileiro, das escolas municipais e estaduais do município, além de toda a comunidade.

A programação segue e, durante à noite, a cidade recebe o show do grupo Contraproposta que se apresenta às 16 horas, na Praia de Porto Real. O marco da noite será o show da Banda Babado Novo que se apresenta às 20 horas, no mesmo local.

Inaugurações

Ao longo desta semana, o prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia (PV), entregou alguns benefícios para a cidade. Porto Nacional inaugurou a Casa de Acolhimento de Menores em Vulnerabilidade Social Tia Messias Braga, que vai receber demandas de crianças e adolescentes da faixa etária de 0 a 18 que se encontram em situação de risco social e pessoal, sendo as vulnerabilidades sociais tanto psicológica, emocional e familiar.

Além disso, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da cidade recebeu diversos equipamentos, um carro zero km e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade inaugurou uma brinquedoteca.

História

A origem de Porto Nacional se deve a navegação pelo Rio Tocantins, fazendo a ligação entre os dois centros de mineração: Pontal e Monte do Carmo. Seu primeiro morador foi o português Felix Camôa, barqueiro que, no final do século XVIII, dedicara-se à travessia de minérios procedentes das minas de ouro de Bom Jesus do Pontal para as minas do Arraial do Carmo e vice-versa.

Por volta de 1805, os índios Xerente, revoltados com a exploração a que eram submetidos, atacaram e dizimaram o garimpo de Bom Jesus do Pontal. Os sobreviventes se refugiaram em Porto Real, onde fixaram residência. Os casarões coloniais, o Colégio Sagrado Coração de Jesus, bem como a Catedral são marcas da história secular.