Uma das testemunhas do assassinato do jovem Wilke Romano, 19 anos, está sendo ouvida pela delegada responsável pelo caso, Aurea Batista, pela segunda vez. No último dia 16 foi divulgada a conclusão da investigação, no entanto sem o indiciamento de nenhum envolvido.

Na segunda-feira desta semana, dia 26 de março, o Ministério Público Estadual (MPE-TO), que estava com o caso após conclusão das investigações por parte da Polícia Civil, solicitou que a corporação fizesse novas diligências “para a composição do convencimento jurídico referente à denúncia”.

Com o relato dessa testemunha, é possível que outras pessoas envolvidas sejam convocadas para prestar depoimento mais uma vez. A informação é da delegada Aurea, que está à frente do caso.

Relembre o caso

Wilque Romano da Silva foi morto após ser baleado por policiais militares  no dia 3 de janeiro deste ano, em Formoso do Araguaia. A perícia constatou que os dois disparos contra a vítima foram efetuados pelas costas.

Os policiais alegaram que atiraram após o rapaz mostrar uma arma. Uma testemunha gravou um vídeo, a cinco metros do local, que mostra os policiais mexendo no corpo com luvas cirúrgicas e recolhendo objetos.