Atualizada às 21 horas.

Em operação intitulada Asepsis realizada na manhã de ontem em Araguaína, Norte do Estado, a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) do município, prendeu oito indivíduos suspeitos de praticar roubos na região. As equipes chegaram até os homens através de investigação policial e cumprimentos de mandados de prisão emitidos pelo Poder Judiciário.

De acordo com a Polícia Civil, os homens são suspeitos de efetuar assaltos a residências em muitos casos com intimidações dos moradores por meio de atos e palavras de violência, assustando inclusive crianças e adolescentes. Foram presos na operação  Edinaldo de Souza Brito, de 45 anos, Manoel Lima Santos, de 21, Ítalo Eduardo Pereira de Castro, de 25, Francislei Ferreira da Costa, de 31, Ednam Rodrigues Leite, de 22, Lucas Pereira Alves dos Santos, de 18, Thiago da Silva Cipricio, de 19 e Higor Rodrigues de Sousa, de 21 anos. As prisões começaram a ser feitas na última segunda-feira e seguiram até ontem. 

Conforme as investigações, Higor, Ítalo, Francislei e Thiago são suspeitos de cometerem assaltos na cidade e foram capturados mediante cumprimento de mandados de prisões preventivas. Ítalo já possui passagens por roubo à mão armada e porte de arma de fogo. Outro envolvido, o Thiago, é reconhecido por praticar de roubos a residências, na companhia de comparsas e utilizando arma de fogo.

De acordo com o delegado Felipe Crivellaro, titular da DRR, Lucas Pereira, conhecido como Magrão, é considerado  um dos maiores assaltantes de Araguaína, e que, inclusive, realizava um assalto a cada dois dias, muitas vezes contando com apoio de Edinaldo Brito, que trabalhava como taxista na cidade. Brito ainda participou de um assalto a passageiros de uma van que ia de Conceição do Araguaia (PA) para Araguaína na última terça-feira, ajudando os outros bandidos a fugir. Os outros envolvidos capturados também estavam envolvidos em outros casos de  roubos. 

Na tarde desta quarta-feira também foi realizada uma coletiva de imprensa no município para apresentar o balanço da Operação Asepsis. 
Os suspeitos presos foram interrogados e encaminhados para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína e colocados à disposição da Justiça.