Após quase um mês de serviços suspensos, a dívida como o Plano de Assistência do Servidor (Plansaúde) ainda não foi paga, e segundo o Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindessto) a partir de hoje os pacientes do plano começaram a ser levados para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

Ontem, o sindicato ameaçou pedir a remoção dos pacientes para a unidade caso a dívida não fosse paga, hoje, a presidente do Sindessto, Maria Lúcia Machado, disse que não recebeu nenhum posicionamento do governo. Conforme ela, o Plansaúde atenderá somente urgência e emergência, as demais serão encaminhadas para o hospital. 

Segundo Maria Lúcia, o Estado deve mais de R$ 100 milhões, uma dívida que vem acumulando desde maio desse ano. “Estamos em uma situação que não temos como manter financeiramente os pacientes”, destacou. 

A presidente também informou que ainda não foi notificada pelo governo sobre o recolhimento do das notas fiscais para análise da gestão e posterior quitação de uma parte da dívida. Ontem, o governo em reunião definiu o pagamento de R$ 10 milhões, após a apresentação das notas fiscais. 

Apesar de não ter sido notificada, Maria Lúcia Já adiantou que o valor que o governo que pagar, R$ 10 milhões, não é o suficiente para conseguir reativar os serviços.