A Polícia Federal (PF) no Tocantins deflagrou nessa terça-feira, 24, a Operação Dr. Cross. O objetivo da ação é desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet, que atua no Estado.

Segundo a PF, a investigação cumpre, em Araguaína, norte do Estado, 13 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão. Mais de 54 policiais federais cumprem 23 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara.

Ainda conforme a polícia, a investigação teve início em decorrência da Operação Cracker, deflagrada em 2017 pela Delegacia de Polícia Federal em Araguaína.

Naquela época, perícias realizadas nos computadores apreendidos de dois investigados identificaram um rol de criminosos especialistas em fraudes via internet.

A instituição destacou que a prática consiste na fabricação de páginas falsas de internet, geralmente de grandes sites conhecidos do público.

O esquema, segundo a polícia, funcionava da seguinte forma: os criminosos faziam inserção de anúncios de produtos com preços bem abaixo do mercado, sendo que, ao se comprar tais produtos o boleto pago pela vítima era direcionado para pagamento de compra de produtos em outros sites, e o envio de tais produtos era destinado aos integrantes do grupo criminoso.

A PF ressaltou que os investigados vão responder pelos crimes acredita que diversas pessoas teriam atuando no esquema

Os criminosos devem responder por invasão de computador, tendo em vista indícios de atuação de diversas pessoas em atividade criminosa de furto mediante fraude pela internet contra instituições financeiras e comerciais, além de estelionatos cometidos em diversos estados.

A polícia justificou que o nome da operação faz referência ao apelido usado por um dos principais investigados em um grupo de Skype onde se reuniam com vários outros crackers.