A operação da Polícia Federal, que faz buscas na manhã de hoje na residência do Prefeito de Palmas Carlos Amastha, tem o apurar suposta fraude envolvendo o processo de licitação da construção do sistema de transporte BRT e da cobrança de altos valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Palmas. 

Ao todo estão sendo cumpridos 22 mandados, sendo 12 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, Paraná e Santa Catarina. A operação foi denominada Operação Nosotros.

Além do prefeito, são alvos da PF o secretário municipal de Finanças, Cláudio de Araújo Schülle, e o Procurador Geral do Município, Públio Borges, dono de imobiliárias e donos de terras. Conforme a PF, diversos servidores públicos serão intimados a prestarem esclarecimentos sobre o caso.

Caso

Segundo a PF, a investigação concluiu que houve repasse de informações privilegiadas da prefeitura a empresas que participaram da concorrência.

Com isso, teria se formado um conluio com grandes imobiliárias da região, agentes públicos que pressionavam proprietários das áreas para que cedessem suas terras a pessoas ligadas ao esquema criminoso. 

A PF informou que uma das formas de coação era através da cobrança de altos valores de IPTU. Com a construção do sistema BRT as áreas desse grupo seriam valorizadas.