Será realizado hoje o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. No Tocantins, são 54.392 estudantes inscritos e aptos a realizar o exame, que será aplicado em 132 instituições de ensino, distribuídas por 31 cidades. Como o Estado não está incluso no Horário Brasileiro de Verão, que começou a vigorar na madrugada deste domingo, é importante que os candidatos tocantinenses se atentem para o horário de abertura dos portões, que no Estado ocorre às 11 horas (do Tocantins) com fechamento às 12 horas. A prova começa às 12h30 e termina às 18 horas.

Neste domingo serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação, Ciências Humanas e suas Tecnologias. Já no próximo dia 11 de novembro, ocorrem as avaliações de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias.

As provas começaram a chegar no Estado diretamente de Osasco (SP), em um caminhão dos Correios escoltado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na última quarta-feira e quinta-feira, e foram armazenadas no 22º Batalhão de Infantaria do Exército, na Capital. Na sexta-feira as provas começaram a ser encaminhadas pelos Correios, em escolta realizada pela Polícia Militar (PM) do Tocantins, para as bases dos Correios no interior ou para quartéis da PM onde não tem agência.

Segurança

Para que as provas ocorram dentro da normalidade e sem maiores problemas no quesito segurança, a Polícia Militar do Tocantins destacou 220 homens para trabalhar diretamente empenhados nos locais de provas e escoltas, mas o efetivo continua circulando normalmente com outros 800 militares. “O efetivo é suficiente porque nós temos os outros 800 militares que estão trabalhando normalmente”, disse o chefe da seção de planejamento da PM, major Antônio Carlos Folha Leite, em entrevista coletiva para tratar do policiamento durante as provas do Enem, realizada em Palmas na última quinta-feira.

Na oportunidade, ele também lembrou que a prisão por tentativa de qualquer tipo de fraude no exame será realizada pela Polícia Federal (PF) ou pela Polícia Civil (PC) subsidiariamente onde não houver agentes federais.