As obras de pavimentação e drenagem das quadras 307, 309 e 407 Sul, em Palmas, licitadas em 2013, foram iniciadas em meados do ano passado, paralisadas no final do ano e retomadas em junho deste ano, mas o drama da população continua, uma vez que, com o período de chuvas, as ruas ficam bastante alagadas e o lamaceiro é intenso.

Na calçada da funcionária pública Silvia Márcia Maracaípe, 36 anos, na 307 Sul, é possível ver a dificuldade da moradora em sair de casa devido à lama. “Não é possível sair de casa, se não tiver carro. Brincar com as crianças na porta, nem pensar”, disse.

A mesma dificuldade está tendo o comerciante Luciano Holzbach, 64 anos. Para sair de casa e entrar no carro estacionado em frente, ele precisou entrar pelo lado do passageiro, na tarde da última segunda-feira. “Desde que começou a chuva está assim. Vi os homens trabalhando nas ruas paralelas, mas nesta (Alameda 6) está tudo parado”, alegou.

Na 407 Sul, o corretor de imóveis Leandro Lima, 37 anos, reclamou da falta de escoamento da água, na Alameda Circular, em frente à sua residência. “Quando alaga, o esgoto entope e transborda. O odor é bem forte, já reclamei várias vezes, mas não adianta”, falou.

Sobre o esgoto na 407 Sul, a Odebrecht Ambiental/Saneatins informou que, em função das obras, as redes coletoras têm sofrido com a obstrução causada por terra, mas que a concessionária iniciou, nos últimos meses, um trabalho para recuperar todos os pontos onde ocorrem entupimentos que possam causar extravasamentos.

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagens do Tocantins (Dertins), a previsão inicial de término das obras é de 200 dias, ou seja, até janeiro de 2016. Já sobre a captação da água, o departamento informou que ocorrerá através das bocas de lobo, com obras a partir do próximo dia 12, mas que para evitar os alagamentos e garantir o tráfego irá acionar a empresa responsável para uma solução paliativa.