A falta de água é um problema recorrente no município de Divinópolis, a 125 km de Palmas. Novamente os moradores reclamam por não terem água nas torneiras, situação que já chegou a ser motivo de ação na Justiça para regularização do serviço por parte da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), em novembro do ano passado. 

De acordo com a pedagoga Ceilene Barros da Silva, de 39 anos, o período de estiagem deixa a situação mais grave para a população. “Tive que comprar uma caixa d’água de mil litros no ano passado, porque o problema foi sério. Chegaram a fazer um poço artesiano no setor Sol Nascente, mas em outro setor, o Parque dos Buritis, a água não chega. Quem não tem poço na sua casa, a água não chega. Tá complicado”, reclama a moradora, ressaltando que o problema ocorre desde o início do mês.

Outros moradores também relataram que no centro da cidade não há o fornecimento de água e que a falta também atingiria outros setores do município.

Em setembro do ano passado, a população chegou a ficar aproximadamente 35 dias sem água. Na época, a ATS informou que a falta da água ocorreu por causa de um problema com o gerador de energia elétrica que sustentava o sistema de bombeamento do Corrego Caiapó, mas que uma equipe eletrotécnica teria realizado a manutenção ou troca do equipamento.

Conforme Ceilene, passado quase um ano do problema inicial com o gerador, essa foi a mesma justificativa dada pela Agência ao ser questionada pela moradora.

Porto Alegre do TO

Já no município de Porto Alegre do Tocantins, distante 291 km de Palmas, os moradores também reclamam de problemas no fornecimento de água e que a leitura do hidrômetro não é feita a cerca de dois meses.

A ATS foi questionada pela reportagem sobre a falta de água nos municípios, mas até às 19h06 desta terça-feira, 21, não havia se posicionado.