Microfisiterapia é um nome ainda pouco conhecido mesmo para quem está familiarizado com o vocabulário comum aos profissionais da área da saúde. Em geral, a microfisioterapia é uma variação da fisioterapia, que pretende estimular processos variados de cura. O método funciona através de um processo biológico estimulado pelas apalpações em áreas específicas do corpo, como uma espécie de acupuntura sem as agulhas.

Em linhas gerais, na microfisioterapia há um equilíbrio do sistema afetado e uma modificação interna, que ocorre a partir de novos traumas semelhantes ao apresentado. Desta forma, o corpo passa a reagir de uma forma diferente, evitando a instalação de doenças ou combatendo as pré-existentes. Claro que o processo, que tem amparo em técnicas com amparo científico, é mais complexo que isso.

A fisioterapeuta com formação em microfisioterapia Fabiana de Jesus, trabalha há um ano com a técnica em Palmas. Ela define o procedimento como sendo uma técnica de terapia manual francesa, realizada por meio de toques sutis na pele onde são localizados e eliminados bloqueios originados por traumas físicos, químicos, tóxicos e emocionais. Apesar de estar se tornando mais popular aos poucos, o método já chegou ao Brasil há aproximadamente 15 anos.

Segundo Fabiana, a microfisioterapia é capaz de provocar relaxamento imediato e até sono. Paralelo a isso, a técnica tem o objetivo de tratar crise de ansiedade, irritabilidade, nervosismo, síndrome do pânico, depressão, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios escolares, dificuldade de concentração, fibromialgia, distúrbios urogenitais, insônia e enxaqueca.

Fabiana indica que geralmente são necessárias três sessões com intervalo de 30 a 40 dias entre uma e outra. “Entretanto, a maioria sente melhora logo após a primeira sessão. Mas isso não é receita de bolo, pois cada organismo responde de uma forma diferente ao tratamento”, ressalta.

A fisioterapeuta comenta que atende pacientes com diversas características. Porém, ela observa que por ser uma técnica baseada na física quântica e na homeopatia, onde o semelhante trata semelhante e o fisioterapeuta atrai para si o paciente que ele necessita (pacientes com costumes, estilos de vida e até sintomas em comum), as pessoas que ela mais atende apresentam crises de ansiedade e insônia.

“A microfisioterapia pode ser feita em todas as idades, desde bebês, crianças até idosos. Além do mais, ela também pode ser utilizada como terapia complementar a outras terapias em que o paciente já esteja realizando para estimular a auto cura do organismo”, finaliza.

benfício

O estudante Felipe de Paiva Dionísio, 25 anos, relata que decidiu pela microfisioterapia para amenizar os sintomas de ansiedade que apresentava e que se manifestavam frequentemente em qualquer tarefa que fosse fazer, por mais simples que fosse. O estudante não queria tratar o problema com medicamentos, uma vez que receava desenvolver algum tipo de dependência do fármaco e acabar trocando um problema por outros.

“Fiquei sabendo da técnica através de estudos e pesquisas sobre o método na faculdade de Fisioterapia na qual sou acadêmico. Posteriormente, fiquei sabendo que minha professora tinha se especializado no método e resolvi iniciar o tratamento”, lembra.

Ele garante que o procedimento trouxe alívio aos seus sintomas da síndrome de ansiedade e ainda sanou vestígios que tinham ficado de uma depressão que teve no passado, mas cuja a sombra ainda o ameaçava. “Além disso, melhorou o meu sono, regularizou minhas taxas hormonais, melhorou a hipertensão do qual eu portava e até me fez perder alguns quilos que eu teria ganhado nos últimos dois anos”, atesta.

especialista diz que são necessárias pelo menos três sessões, com intervalos entre elas, para obter resultados