António José Alves de Sousa, de 30 anos, morreu, neste sábado, 3, após ser atingido por tiros, no setor Sul em Wanderlândia, região localizada no norte do Tocantins. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o homem estava em uma motocicleta e tinha parado para conversar com algumas pessoas que estavam em uma caminhonete.

Ainda segundo a Polícia Militar, momentos depois, um dos ocupantes da caminhonete atirou várias vezes. A vítima foi atingida na cabeça e morreu no local. Conforme relatos de testemunhas a suspeita é que a morte tenha sido acerto de contas, pois não houve discussão de Sousa com o atirador.

A PM relatou que a vítima já tinha passagem na polícia por tráfico de drogas. Sousa era irmão de Manaques Júnior Sousa, de 27 anos, que morreu no dia 12 de janeiro, após ser baleado pela Polícia Militar em Wanderlândia.

Na época, conforme a PM, os militares receberam uma denúncia anônima que o jovem, que também já tinha passagens pela polícia por  homicídio, roubo, tráfico de drogas e um mandado de prisão em aberto, estava em uma casa no local. A informação ainda é que o homem ameaçava os moradores da região com atitudes violentas. 

“Ressalta-se que além de estar com mandado de prisão em aberto devido a seus crimes cometidos, o rapaz abordado era considerado de alta periculosidade devido suas ações agressivas e violentas na região”, informou a PM. 

Com as informações, a PM foi até o local e deu voz de prisão. O homem, então, teria sacado um revólver calibre 32 e feito menção de atirar contra os policiais, que revidaram. 

 A polícia informou que Manaques Júnior Sousa foi atingido por dois disparos “cessando assim a resistência que colocou em risco a vida dos policiais”, informou a PM. Uma equipe médica da cidade chegou a socorrer o baleado, mas ele morreu no local. Além da arma, com o suspeito foram encontrados dois papelotes de uma substância análoga ao crack, um tablete de maconha e R$ 555,00.