O Ministério Público Estadual (MPE) instaura procedimentos investigatórios sobre fuga de dois reeducandos da Unidade Prisional Barra da Grota e a morte de um detento. O Promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira pede prazo de dez dias para apurar o caso à Humanizzare, empresa responsável pela gestão da unidade em Araguaína, Norte do Estado.

 

O promotor questiona que não foram abertos procedimentos administrativos para ouvir os detentos que estava com o preso quando foi encontrado morto com uma corda artesanal no pescoço.  Siqueira pede ainda que a Secretaria de Defesa Social (Seds) utilize 300 tornozeleiras eletrônicas e instale bloqueadores de celular no entorno da unidade prisional. 

 

Em nota, a assessoria de imprensa da Seds informou que antes do pedido do MPE a secretaria já havia apresentado proposta sobre o assunto. Ainda de acordo com a nota, a proposta foi aprovada pelo Governo Federal e o processo encontra-se a espera de assinatura do convênio. A empresa Humanizzare não respondeu o questionamento sobre a abertura de procedimentos administrativos até o fechamento desta reportagem.

 

Mais informações sobre o assunto na edição do Jornal do Tocantins de amanhã e neste site.