A ex-servidora do Estado, Cláudia Regina de Sousa e Silva, que ocupou o cargo de gerente de Transparência e Combate à Corrupção, órgão ligado a Controladoria Geral do Estado (CGE), atual Controladoria do Gasto Público e Transparência (CGPT), fez várias denúncias contra a gestão estadual e contra o secretário-chefe da Pasta, Senivan Almeida de Arruda ao Jornal do Tocantins e em uma rede social.

Entre as denúncias, estão casos de assédio moral sofrido por ela no ambiente de trabalho, perseguição política e a tentativa do governo em barrar a investigações contra pessoas ligada a gestão. Cláudia Regina também acusa Arruda de ter procurado membros da sua família na tentativa de barrar reação dela em relação as denúncias. “Foram casos de assédio no trabalho, eu pedia para fazer as coisas e não deixavam. Decidiam coisas que versavam sobre minha gerência sem me comunicarem. Ignoravam minhas comunicações. Há casos mais graves. Eu era ignorada, cheguei a tirar licença médica por estresse e depressão por causa do ambiente de trabalho”, relata a ex-servidora.

Segundo ela, o secretário também procurou pessoas de sua família depois que ela enviou mensagem à diretoria dizendo que os membros foram dissimulados com ela. “Eles agiram de má fépontua lembrando que sua exoneração do cargo ocorreu de forma retroativa, com publicação no Diário Oficial no dia 16 de novembro, mas com efeito retroativo ao dia 7 do mesmo mês.

O caso que envolve a exoneração de Cláudia Regina não é a primeira polêmica envolvendo exoneração de servidores no governo de Mauro Carlesse. Recentemente uma crise envolvendo a gestão Estadual e servidores da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) se instalou após o governo publicar a exoneração de 12 delegados regionais e mais três servidores que ocupavam cargos em comissão no governo. O então secretário da SSP, Fernando Ubaldo entregou o cargo.

A classe alega que as exonerações ocorreram por ingerência no governo na Polícia Civil e na tentativa de barrar investigações de contra aliados da gestão.