O acordo firmado entre o governo do Estado e as prefeituras de 136 municípios, referente aos valores dos custo/aluno dos transportes escolares, será assinado nesta manhã. Na primeira semana do semestre letivo, os alunos das zonas rurais ficaram sem frequentar as aulas devido os pagamentos de o ano passado estarem atrasados.

Segundo o presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e prefeito de Brasilândia do Tocantins, João Emídio de Miranda, o acordado para este ano será o pagamento de cinco parcelas a R$ 7,00 por aluno e outras cinco a R$7,50, no segundo semestre, totalizando as dez parcelas anuais.

“Consultei vários prefeitos e não é o suficiente para bancar o transporte, mas entendendo que a situação do Estado também é de dificuldade, os prefeitos vão aceitam esse valor e só pedem que o governo não atrase”, afirmou o presidente da ATM.

Falta de transporte

Os alunos da rede estadual de ensino que residem na zona rural da maioria dos municípios tocantinenses ficaram sem aulas desde o primeiro dia letivo deste ano por falta de transporte escolar. As prefeituras decidiram suspender o serviço devido ao atraso e falta de atualização nos repasses por parte do governo do Estado. De acordo com a ATM, a dívida era de mais de R$ 5,8 milhões do serviço referente a 2014 e 2015.

Ao todo, foram 136 municípios prejudicados, apenas as cidades de Arraias, Chapada de Areia e Palmas não foram afetadas, porém os alunos que residem no Luzimangues, distrito de Porto Nacional, e estudam na Capital também foram atingidos.