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Naturais de outros estados e países, moradores contam o motivo de fixarem residência em Palmas

03/09/2016 - 18:31

Consuelo Ximena , Bolívia Tenho que terminar a vida aqui. Para criar os filhos não há cidade melhor” Para a dentista Consuelo Ximena Valdívia Bautista, 41 anos, Palmas a acolheu no início da sua vida pessoal e profissional. Natural da Bolívia, Consuelo se mudou para Goiânia (GO) para fazer faculdade, em 1994, passou uma temporada em São Paulo (SP) fazendo especialização, mas com a transferência do noivo à Capital mais nova do País, em 2002, ela decidiu se casar e vir morar com ele. “De qualquer forma eu tinha que começar do zero e São Paulo era muito perigoso”, afirmou. Ao chegar a Palmas, cidade que já tinha visitado uma vez, ela se encantou, como as beleza existentes. “Quando eu cheguei eu pensei: nossa que futuro, que cidade bonita e as pessoas ficavam em casa com a porta aberta”, relembrou. Mãe de um casal Michelle, 13 anos, e Michel, 4 anos, ambos palmenses, a dentista não pensa em mudar de cidade.

Melanie Gothe

melanie.gothe@jtocantins.com.br

Com apenas 27 anos, muitos "palmenses" que moram na Capital mais nova do País cresceram junto com a cidade. Seja por oportunidade na carreria ou na vida pessoal, cada dia mais pessoas buscam a cidade pela tranqulidade segurança e qualidade de vida ofertada.

Marco Biagirini, Itália O engenheiro agrônomo Marco Biagirini, 36 anos, deixou a Itália em setembro de 2014 com destino a Palmas. Com apenas um curso de português de 15 dias realizado enquanto ainda morava no seu país de origem e três visitas ao pai -Mário Biagirini, 65 anos, que mudou para o Brasil em 2008, ao lado da mulher que é brasileira e da filha, nascida na Itália - Marco decidiu que a cidade quente, bem diferente de Prato, que fica ao lado de Florença, seria seu novo lar. Além da mudança de País, Marco também mudou de profissão, abriu um restaurante com comidas típicas da Toscana feitas por ele. “Escolhi Palmas porque meu pai está aqui, mas por ser a Capital mais jovem do País tem mais oportunidades”, afirmou. (Foto: Elias Oliveira)

Wellington Santos,Goiás “Cheguei no dia 19 de agosto de 1991. É incrível, eu gosto tanto daqui que eu sei até a hora que eu cheguei: 13h30”, relembrou o dentista Wellington Santos do Couto, 48 anos. Natural de Goiânia (GO), mudou para a Capital em 1991 e foi trabalhar na prefeitura, o dinheiro arrecadado foi investido em um consultório, que logo depois passou a dividir com a dentista Rosilene Lourenço Mesquita Couto, 50 anos, que tinha chegado de Goiânia (GO).A sintonia entre os dois deu tão certo que em 1993 se casaram. Com o tempo vieram os filhos, todos palmenses, João Neto, 21 anos, Lucas, 19 anos, e Fernanda, 15 anos. No mês passado, em comemoração aos 25 anos morando em Palmas, Couto não aguentou a emoção e fez uma postagem na sua página nas redes sociais contando a alegria e postou fotos da família em diversos momentos vividos no Estado. Meus pais me perguntavam o que eu estava fazendo aqui e eu não sabia explicar. Só sabia que gostava” (Foto: Elias Oliveira)

Daniel Lima e Rafaela Carvalho, Maranhão e Goiás O destino tinha um plano na vida do casal Rafaela Oneide de Carvalho, 27 anos, jornalista, e Daniel Lima Batista, 30 anos, engenheiro ambiental. Ela natural de Goiás e ele do Maranhão vieram a Palmas para estudar na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e, em 2010, as vidas deles se cruzaram. Foi amor à primeira vista para Rafaela, que tinha planos de voltar naquele ano para seu estado após dois períodos cursando jornalismo no Tocantins. “Eu estava olhando a transferência, porque o valor que meus pais gastavam comigo nas despesas compensava pagar uma faculdade particular lá, mas conheci o Daniel e foi um amor muito rápido”, disse. Na época, o plano do engenheiro ambiental também era o de voltar para Imperatriz (MA), já que morava sozinho. O namoro persistiu, mesmo sendo surpreendido com a notícia da oportunidade de emprego em Estreito (MA) para Daniel. Eles decidiram noivar em 2011 e com o casamento o casal preferiu começar a vida juntos na Capital. “Nós gostamos muito de Palmas, já compramos apartamento. Não temos família de sangue aqui, mas os amigos que temos hoje são nossa família daqui”, finalizou Rafaela. Quando cheguei não gostei. Achava a cidade diferente e o clima quente, mas depois fui fazendo amigos”

Francisco de Assis, Maranhão “Cheguei em 1990. Vim passar uma semana e decidi morar aqui”. Foi o que aconteceu com o corretor de imóveis Francisco de Assis Jorge Severino, 47 anos, quando veio visitar um tio em Palmas. Natural de Poção de Pedra (MA), ele se apaixonou pelos recursos naturais existentes na Capital. Junto com o crescimento da cidade veio o profissional. “Eu era garimpeiro no Maranhão. Quando cheguei aqui era a mesma coisa de um garimpo, eu fui morar num barraco de lona, mas tinha um acrescento a mais que eram energia elétrica e televisão. Ai resolvi ficar”, afirmou. Hoje, a cidade já possui os recursos, mas Chico, como é conhecido, não pensa em voltar ao estado de origem. Quando cheguei essa Praça dos Girassóis era só terra e o Palácio do Araguaia não era cercado como é hoje” (Foto: Elias Oliveira)

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