Cerca de 30 candidatos aprovados no quadro de reserva do concurso do sistema penitenciário no Tocantins protestaram em frente à Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) na manhã de ontem. A principal cobrança é a realização do Curso de Formação (CF) para que, então, eles possam ser nomeados e, consequentemente, tomar posse. “Com o fim do contrato da Umanizzare e a rescisão de alguns contratos o déficitdo sistema penitenciário se torna gigantesco”, analisou o candidato Darley Pereira. Segundo Pereira, os anúncios feitos na coletiva de imprensa estariam descumprindo determinação judicial e não garantia convocação de todos os aprovados.

Para o atual secretário de Cidadania e Justiça, coronel Glauber de Oliveira, o problema não é o fornecimento do curso, mas a incapacidade do governo de absorver todo esse pessoal. Durante coletiva de imprensa na manhã de ontem, o coronel esclareceu que a validade do concurso se estende a 2019, mas que a previsão é que o CF seja realizado ainda em 2018. “Queremos fazer na Escola Penitenciária, o que irá diminuir drasticamente os custos, pois utilizaremos a mão de obra do próprio Estado”, salientou reforçando que o governo conta com profissionais capacitados para a realização do curso.