Atualizada 11:52

Um grupo de aprovados no Concurso Público da Defesa Social no Tocantins realiza uma manifestação em frente a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com cartazes e faixas, os manifestantes pedem a nomeação e a posse dos selecionados no concurso, que já participaram do Curso de Formação.

“Queremos a efetivação de todos os aprovados. Estamos formados é só nomear”, comentou Alisson Francisco Ramos, que participa do ato. Segundo ele, são cerca de 250 manifestantes reunidos. Participam da manifestação candidatos residentes no Tocantins e Goiás.

Conforme a vice-presidente da comissão dos candidatos do concurso, Lídia Mara, o ato foi organizado devido a presença da secretária de Cidadania e Justiça (Seciju), Gleydi Braga, e o governador Marcelo Miranda em Brasília para uma reunião com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. A reunião, que acontece hoje, tem o objetivo de discutir sobre assuntos relacionados ao sistema prisional.

Também se juntaram ao ato agentes de outros Estados que cobram melhorias.

Em nota,  a Seciju disse que "entende que os candidatos no concurso estão exercendo os seus direitos como cidadãos e cobrando algo que faz parte da agenda de prioridades do Governo do Tocantins", diz. Ainda na nota, a pasta informa que após homologação do concurso os mesmos serão nomeados, mas não informou quando isso irá acontecer.

Reuniões

Além da reunião do ministro da Justiça com secretários de Segurança de todo o país, o assunto da segurança pública é tema também da reunião do presidente Michel Temer com representantes da Polícia Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Gabinete de Segurança Institucional e das Forças Armadas. A ideia é integrar esforços no combate ao crime organizado.

Amanhã, será a vez de os governadores se reuniram com o presidente. Eles irão assinar acordo se comprometendo a cumprir o Plano Nacional de Segurança Pública. O plano prevê a construção de, pelo menos, cinco presídios federais, a instalação de bloqueadores de celulares e scaners nas penitenciárias e um mutirão para rever penas e as condições em que se encontram os presos.

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