O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, mais comum após os 65 anos de idade e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais. É a principal causa de demência entre idosos, e responsável pela perda da memória, da capacidade cognitiva e mudança no comportamento.

Imagine uma pessoa pioneira em Palmas começar a se perder dentro da cidade onde reside há 22 anos. Esse foi o primeiro sintoma apresentado pelo ex-empresário Geraldo Saraiva, de 78 anos, pai da terapeuta Geliza Diniz.

“Ele nos ligou um dia, disse que estava perdido e não sabia chegar em casa. A partir disso começamos uma investigação com a geriátrica e o neurologista até confirmarmos o diagnóstico. Como a doença foi descoberta muito no início, em 2013, a gente pôde trazê-lo para o tratamento sem a utilização de muitos medicamentos”, relata Geliza.

A doença de Alzheimer não tem cura e costuma evoluir de forma lenta. Hoje, 21 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da enfermidade que costuma ser dividida em três estágios: a forma leve, a moderada e a grave. A médica geriátrica Paula Curado explica os fatores que podem fazer surgir o problema.

“Não existe uma causa definida, mas existem vários fatores que contribuem para o surgimento da doença, como o tabagismo, hipertensão, diabetes e fatores genéticos. Os sintomas eles não são nada específicos, o que a gente sabe é a definição do que é uma demência. A demência é uma síndrome onde a pessoa tem a perda de memória associada à perda de cognições. Então, por exemplo, um paciente que antes fazia o controle de suas finanças hoje ele não consegue mais”, explica.

Cuidados

Ressalta-se que é preciso ser paciente ao lidar com a pessoa que possua a doença e entender que o idoso não tem culpa por não se lembrar das coisas. Assim como é feito por Geliza. “A convivência não é uma coisa muito fácil. Eles repetem as mesmas coisas várias vezes ao dia”, conta.