Talita Melz
João Abílio, 57 anos, acusado de ter matado a professora Elizabete Contini foi absolvido do crime de homicídio, mas foi considerado culpado pelo Júri Popular pelo crime de ocultação de cadáver. A sentença foi proferida na madrugada desta quarta-feira, 25, por volta das 2 horas. A sentença foi assinada pelo juiz Gil de Araújo Corrêa.
Como foi absolvido do crime de homicídio, a penalidade pelo segundo crime, a ocultação de cadáver, não foi publicada. Conforme sentença, “postergo a dosimetria da pena para, após o trânsito em julgado", diz a decisão. Ou seja a pena será aplicada após o final do processo, quando não se cabe mais recursos do caso.
Caso
A professora foi morta em julho de 2010 em Palmas. O corpo de Elizabete foi encontrado três dias depois próximo à Praia do Prata, enrolada em uma lona preta. Conforme o laudo de necropsia apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE) na época do crime, Elisabete foi estrangulada e morta após fratura na coluna cervical.
Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), Abílio teria consciente e voluntariamente matado a vítima de forma dissimulada, impossibilitando a defesa, deixando-a com as mãos amarradas. O MPE concluiu que o crime teria acontecido já que a vítima descobrira que o acusado a tinha endividado devido a gastos com relações extraconjugais e festas. Defesa de réu disse que não irá recorrer.
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