O ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou neste sábado (23) a presença na abertura da Olimpíada de cinco chefes de Estado: os presidentes François Hollande (França), Maurício Macri (Argentina), Juan Manuel Santos (Colômbia) e Horacio Cartes (Paraguai), além do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

Segundo o ministro, 45 chefes de estado garantiram presença nos Jogos Olímpicos do Rio.

No início desta tarde, Serra visitou o Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, que será local de um encontro dos chefes de Estado no dia da cerimônia de abertura, 5 de agosto.

De acordo com a assessoria do Itamaraty, cada autoridade chegará ao palácio no centro do Rio em sua própria comitiva. E, de lá, todos os líderes sairão em um comboio coletivo para a cerimônia de abertura do estádio do Maracanã. O mesmo procedimento vai se repetir no dia do encerramento dos Jogos.

Este protocolo de recepção das autoridades é definido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e também foi adotado nas olimpíadas de Londres, em 2012, e Pequim, em 2008.

Serra não deu detalhes do esquema de segurança que será montado para o deslocamento das autoridades. "Todas as forças de segurança estão mobilizadas, as policias locais, a Polícia Federal e a Forcas Armadas. Mobilização que eu considero impressionante: a maior da nossa historia".

O ministro expressou confiança no esquema de segurança da Rio 2016. Mas reconheceu que "nenhum lugar do mundo está imune" à ameaça do terrorismo.

"O fenômeno da violência do Estado Islâmico é uma espécie de doença que tá acometendo o mundo. É realmente triste, surpreendente e precisa ser enfrentada.

Tem lugares que estão mais ou menos (ameaçados), mas nós temos que atuar", disse o ministro, que elogiou a operação da Polícia Federal que resultou na prisão de 13 suspeitos de terrorismo.

"Alerta o mundo inteiro fica. Se temos um evento como a Olimpíada, ficamos duplamente alertas. Mas a perspectiva é de segurança e tranquilidade", concluiu Serra.