Com a paralisação por tempo indeterminado do Campeonato Tocantinense 2021, anunciada pela Federação Tocantinense de Futebol (FTF) na última terça-feira, 6, o sócio da empresa Datamarkets, Rogério Berti, afirma que o atleta deve seguir para um time da primeira divisão do Acre (AC). A empresa é a responsável pela contratação do goleiro Bruno Fernandes, para defender o Araguacema, time por ela patrocinado, no final de março.“Devido a paralisação do campeonato a gente está tentando fechar uma parceria no Acre, com um time da primeira divisão, e com certeza a gente vai remanejar o elenco dos atletas que quiserem ir. Provavelmente vamos levar o Bruno para lá. Estamos só esperando uma posição do pessoal do Acre para gente tomar algumas decisões frente à situação do Tocantins. Mas, infelizmente, devido a essa parada não tem como manter a contratação do Bruno no Estado, então vamos levar ele para o Acre”, diz o dirigente. De acordo com Berti, quando competições no Tocantins voltarem, eles deverão “fazer uma proposta para que ele venha disputar um campeonato conosco”.O Azulão do Norte tinha feito o anúncio da chegada de Bruno, condenado pela morte da ex-modelo Eliza Samúdio, no último dia 31 março, através de um post nas redes sociais. Na ocasião, Rogério Berti afirmou que o contrato do goleiro com o Aragaucema seria até o final do Campeonato Tocantinense 2021, mas em caso de conquista, a Datamarkets pretendia fechar com o goleiro para a temporada 2022. Berti explicou que com uma possível conquista do título tocantinense o calendário do Azulão do Norte, em 2022, ficaria com muitos jogos, já que o vencedor da edição 2021 tem direito a uma vaga na Copa do Brasil, Copa Verde e Campeonato Brasileiro da Série D no próximo ano. Bruno ficou preso de 2010 a 2017, condenado a 22 anos e três meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e sequestro. No entanto, ele cumpre a pena em regime semiaberto desde julho de 2019. Bruno foi campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009.A contratação do atleta pelo time tocantinense abriu manifestações críticas nas redes sociais e de movimentos feministas na imprensa.-Imagem (1.2226273)