Os problemas de encanamento, falta de acabamento e limpeza na Vila Olímpica custaram ao Comitê Rio-2016 ao menos R$ 20 milhões, de acordo com balanço parcial feito até o momento pelo órgão.

O alojamento dos atletas foi alvo de críticas desde sua abertura, no dia 24 de julho. A delegação da Austrália foi a que mais criticou a Vila. A chefe de missão do país nos Jogos, Kitty Chiller, afirmou que o alojamento estava "inabitável".

Antes disso, delegações que se instalaram no local já fizeram reclamações para a organização dos Jogos e até bancaram obras de acabamento por conta própria.

Quatro países –Brasil, Itália, Estados Unidos e Holanda– tiveram pagaram para funcionários terceirizados acertarem problemas em apartamentos.

O comitê avalia a possibilidade de negociar com o consórcio da Ilha Pura para que a conta seja repartida se ficar demonstrado que as construtoras também tiveram responsabilidade.

Prefeito do Rio, Eduardo Paes culpou o diretor da Vila, Mário Cilenti, pelos problemas.

"A falha na Vila não foi de um brasileiro [o responsável era o argentino Mario Cilenti, diretor da Vila, afirmou Paes à Folha de S.Paulo.

O Rio-2016 fez uma força-tarefa com mais de 500 pessoas para que tudo fosse ajeitado no menor tempo possível, evitando mais prejuízos aos competidores.

Alguns ficaram em hotéis esperando que tudo se resolvesse.

Além da compra de materiais, o comitê gastou com contratação de terceirizados, alimentação e transporte.