Depois de dois anos da sua última passagem pelo rubro-negro palmense, o Capital, Givanildo Sales, de 51 anos, teve o nome confirmado de volta como técnico da equipe. O profissional passou pelo clube em 2022, e deixou o rubro-negro no fim de março, logo após a equipe cair na semifinal para o Interporto.Na 1ª fase, a equipe obteve seis vitórias dois empates e apenas um revés. Em seguida, o treinador foi anunciado no Lagarto para a Série D. Em conversa com o ge, nesta terça-feira, Givanildo Sales falou sobre o retorno, da campanha histórica na Série D e analisou a chave do Capital na Quarta Divisão.Givanildo Sales é o terceiro técnico à frente do Capital nesta temporada. O clube anunciou Raimundo Wagner “Raimundinho”, em dezembro de 2023, mas o profissional pediu demissão em janeiro. A diretoria agiu rápido e contratou o português Ricardo Lima, que caiu após a queda do time no estadual.“Eu gostei bastante de ter trabalhado com o Ricardo [presidente] em 2022. Ricardo, Denir [diretor de futebol]. Uma cidade muita boa também. Uma cidade que minha família gostou bastante. Em 2022, a gente bateu na trave com um time do interior de Sergipe, o Lagarto [oitavas da Série D]. E esse ano aqui com fé em Deus vamos trabalhar. Mas meu retorno aconteceu porque gostei bastante do Capital. Gostei muito também do Ricardo, presidente. Quando teve o convite, havia também uma situação para Série D, no Nordeste, mas quando teve o convite não pensei duas vezes.Givanildo Sales chega para comandar a equipe na Série D, em sua primeira participação. Na bagagem uma campanha histórica com o Lagarto em 2022, que à época participava da Quarta Divisão pela primeira vez.“O grupo que o Capital está é muito difícil! Um grupo com equipes de tradição como o Brasiliense e Anápolis (GO). São times de torcida em suas cidades. Uma chave muito difícil, como era a chave do Lagarto em 2022. O grupo nosso é difícil, mas a gente pode passar de fase sim, eu sigo com essa ideia na cabeça. É chegar mais longe e brigar pelo acesso com fé em Deus. É uma chave difícil, mas não impossível”, destacou.Em 2022, o Lagarto fez parte do Grupo 2 ao lado de Asa (AL), Jacuipense (BA), Santa Cruz, Sergipe, Juazeirense (BA), CSE (AL) e Atlético (BA). Com uma das menores folhas da chave, a equipe avançou em segundo e caiu nas oitavas para o Amazonas (AM).“Mas é como sempre falo, a folha salarial sozinha não coloca a bola para dentro, o que faz vencer os jogos é a entrega! Faltaram umas três peças experientes para gente na reta final [no Lagarto]. Nosso time era muito bom, mas era muito jovem. Então nesta reta final, a gente tem que ter atletas experientes e acostumados com decisões”, finalizou.Antes de anunciar o profissional, a diretoria do Capital havia confirmado ao ge que iria trabalhar com um grupo reduzido na Série D. Questionado, Givanildo Sales lembrou que já viveu essa experiência com o Lagarto na Série D, quando trabalhou com um grupo de no máximo 25 atletas.“Elenco reduzido nunca é bom. Mas temos que trabalhar com que o Capital pode oferecer. Ricardo é um cara sério, que cumpre os compromissos. Mas já dá para começar a Série D e ir passando de fases para chegar ao objetivo”, enfatizou o técnico. O Capital estreia na Série D no dia 29 deste mês, contra o Real Brasília, em Palmas. O time faz parte do “Grupo 5” ao lado de Brasiliense, Real Brasília, Anápolis, Crac, Iporá, União-MT e Mixto.