Natural de Poxoréu (MT), Michael chegou ao Goiás em abril de 2017. Desde sua estreia, no dia 13 de abril - entrou no intervalo da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, na Copa do Brasil -, o atacante colaborou com gols, assistências, muitos dribles e também com a recuperação do clube.

“Agregou muita coisa. Fez com que jovens, que não estão em clubes, possam seguir sonhando com oportunidade no futebol. Deu um gigantesco retorno financeiro, já que o Goiás deve lucrar, ao menos, R$ 30 milhões com ele, pois não gastou mais de R$ 3 milhões durante esse período dele no clube. Além disso, deixou sua maior colaboração dentro de campo, com excelentes atuações nos últimos anos”, enalteceu o comentarista Kléber Guerra.

Na Série B de 2017, começou jogando em 15 partidas e não teve uma longa sequência entre os titulares. Na temporada seguinte, fez parte do elenco campeão goiano, mas só conseguiu a sonhada sequência entre os onze iniciais do Goiás exatamente após a chegada de Ney Franco. O resultado foi uma imensa colaboração na arrancada esmeraldina, da zona de rebaixamento para o acesso à elite nacional.

A temporada de 2019 reservou o protagonismo para Michael. Foi o grande nome e terminou o ano como artilheiro da equipe. Após oscilar no início da Série A, evoluiu desde o retorno de Ney Franco, sendo mais efetivo, com gols, assistências e dribles.

“Foi um dos maiores achados da história do clube. É um jogador fora da curva e que contraria tudo. Ao lado do Ney (Franco), o Michael foi o grande responsável pelo acesso do Goiás em 2018 e pela permanência na Série A em 2019”, analisou o ex-jogador Wilson Goiano, que foi revelado pelo time esmeraldino, na década de 1980 e jogou no Botafogo.