O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, agradeceu nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Casa Civil Luiz Eduardo Ramos por aceitarem a realização da Copa América no Brasil. O vídeo com os agradecimentos foi publicado na noite de terça-feira (1º) nas redes sociais da entidade.“Em nome do futebol sul-americano, quero agradecer ao presidente Jair Bolsonaro pela eficiência na tomada de decisão. E ao ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, pela parte operacional em relação à competição“, disseNa terça-feira (1º), Ramos confirmou a realização da Copa América no Brasil. De acordo com ele, o país “não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este“.A CONMEBOL @CopaAmerica de 2021 já tem sedes confirmadas. Estamos trabalhando arduamente para informar a programação completa do torneio o mais rápido possível. pic.twitter.com/aFFx1DhZx6— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) June 2, 2021 O ministro também confirmou os Estados sedes do evento. Os jogos serão realizados em Mato Grosso, no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal e não terão público. As cidades e estádios que irão receber a competição ainda serão divulgados.Domínguez também agradeceu aos governos locais que aceitaram receber a Copa América. “Uma saudação aos governos locais de cada um dos Estados por estarem acolhendo a Conmebol Copa América 20/21“, disse.Depois da confirmação, o governo do Rio de Janeiro afirmou que o estádio do Maracanã só receberá jogos da Copa América sem público. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que a decisão de receber o evento esportivo foi técnica e que o Estado apresentou uma “série de condições“.Já o Governo do Distrito Federal disse que “aguarda comunicação oficial da CBF para avaliar a situação”. O governo de Mato Grosso também foi procurado pelo Poder360, mas não respondeu à reportagem.Atualmente, existem ao menos 2 pedidos judiciais no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a realização da Copa América no Brasil. Um deles, assinado pelo PT, está sendo analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski. O outro, assinado pelo PSB, tem como relatora a ministra Cármen Lúcia.