O amistoso entre Alemanha e Holanda, que seria disputado na cidade de Hannover, na Alemanha, ontem foi cancelado por temor de um ataque a bomba, informou a polícia alemã.

A partida estava marcada para acontecer às 16h45 (do Tocantins). O chefe policial de Hannover, Volker Kluwe, disse à emissora estatal ARD que as autoridades levaram a sério indicações de um ataque planejado com explosivos, mas não deu mais detalhes.

Temendo pela segurança dos torcedores, a polícia esvaziou o estádio cerca de uma hora e meia antes do início do duelo.

“Os visitantes que já estavam no estádio naquele momento foram orientados a deixar o estádio sem entrar em pânico”, afirmou a polícia em um breve comunicado.

A chanceler alemã, Angela Merkel, estaria presente no estádio com o vice-chanceler Sigmar Gabriel e ministros do governo, em uma demonstração de solidariedade à França.

“Fomos reencaminhados em nosso caminho para o estádio e estamos agora em uma área segura”, disse o porta-voz da equipe alemã Jens Grittner no Twitter. Na segunda-feira, o amistoso entre Bélgica e Espanha, que seria disputado em Bruxelas, também foi cancelado por questões de segurança.

França

Ao som ensurdecedor da Marselhesa, seu hino nacional, a França voltou a campo em Wembley para encarar a Inglaterra após a série de atentados terroristas que assolou Paris na última terça-feira. Se recuperando dos ataques que deixaram 132 mortos, os franceses tiveram uma recepção emocionante dos rivais históricos antes do amistoso. Dentro de campo, porém, os ingleses levaram a melhor e venceram por 2 a 0. A bola encontrou as redes em um lance individual: aos 37 minutos Dele Alli acertou um lindo chute de fora da área, no ângulo, sem chances para Hugo Lloris. O English Team voltou melhor no segundo tempo, e marcou outro golaço, desta vez com Wayne Rooney, que acertou um bonito voleio após cruzamento de Sterling.

Homenagens

Antes da partida, houve homenagens das autoridades inglesas: o príncipe William entrou em campo com flores nas cores da bandeira francesa junto com os técnicos das duas equipes, Didier Deschamps e Roy Hodgson, além do primeiro ministro inglês David Cameron.