Hebert Conceição vence cazaque e garante pelo menos bronze no boxeO boxeador brasileiro Hebert Conceição já garantiu pelo menos o bronze nas Olimpíadas de Tóquio. No duelo contra o cazaque Abilkhan Amankul, o brasileiro venceu por decisão dividida e avançou às semifinais na categoria até 75 kg. No boxe, os perdedores das duas semifinais garantem a medalha de bronze.Hebert iniciou a luta estudando o adversário. Ele deixou a guarda aberta para tentar atrair o adversário e acabou sofrendo alguns golpes. Ainda assim, o brasileiro conseguiu conectar muitos socos diretos e venceu a primeira etapa.No segundo round, o atleta do Cazaquistão se encontrou no ringue e foi para cima. Ele apostou em sequências rápidas e atingiu Hebert, empatando o duelo.O último assalto viu Hebert acertando sequencias de golpes, enquanto o adversário estava muito cansado. Ele conseguiu acertar dois upper cuts, mas na reta final segurou o ritmo da luta usando o clinch para garantir o resultado.E tem o ouro de Rebeca Andrade; leia aquiÁgatha e Duda perdem para alemãs no vôlei de praia e estão fora de Tóquio-2020Ágatha e Duda perderam para a dupla alemã Laura Ludwig e Margareta Kozuch por 2 sets a 1 (parciais de 21/19, 19/21 e 16/14), neste domingo (1º), pelas oitavas de final do vôlei de praia e foram eliminadas das Olimpíadas de Tóquio.No primeiro set, as brasileiras cometeram seguidos erros (foram 7 ao longo da parcial), facilitando o trabalho de Ludwig/Kozuch, que fechou em 21 a 19.No set seguinte, as brasileiras chegaram a abrir 14 a 11, mas as alemãs viraram em 17 a 16. No final, porém, com um erro de ataque de Kozuch, as brasileiras conseguiram empatar a partida.No tie-break, nenhuma dupla conseguia deslanchar no placar. O Brasil chegou a ter o match-point, mas desperdiçou. E, em um erro de ataque de Duda, as alemãs fecharam o jogo."A sensação é ruim porque é muito trabalho para chegar até aqui. A gente dá a vida para entregar para o esporte. A gente sabe o quanto todo mundo trabalhou na nossa equipe", lamentou Ágatha, em entrevista ao SporTV.Brasil vence de virada e avança às quartas no tênis de mesa por equipes masculinoEm partida emocionante, a equipe masculina do Brasil de tênis de mesa venceu a Sérvia por 3 a 2, de virada, e avançou na madrugada deste domingo (1º) às quartas de final das Olimpíadas de Tóquio.Atrás do placar durante boa parte da partida, o Brasil contou com boa atuação de Hugo Calderano, que ganhou duas partidas individuais, e de Vitor Ishiy, vencedor do confronto decisivo, para continuar com chance de medalha nos Jogos.O duelo começou com uma partida de duplas. A equipe brasileira começou atrás com derrota de Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy para Zsolt Peto e Marko Jevtovic.Na sequência, o representante brasileiro na disputa individual Hugo Calderano empatou o jogo ao vencer sua partida contra Dimitrije Levajac.O Brasil voltou a ficar atrás no placar com derrota de Gustavo Tsuboi para Marko Jevtovic, também no confronto individual. A partida, muito disputada, foi decidida no tie break –derrota do brasileiro por 15 a 13.Hugo Calderano, de novo, venceu e empatou a partida, e Vitor Ichiy decretou a vitória brasileira.O próximo adversário do Brasil será a Coreia do Sul. O confronto das quartas acontece às 2h30 (horário de Brasília), desta segunda (2)Mais cedo, a equipe feminina do Brasil se despediu de Tóquio com derrota por 3 a 1 para Hong Kong, também nas oitavas de final.Scheidt encerra ciclo na classe laser e deixa futuro olímpico em abertoRobert Scheidt finalizou neste sábado (1) a sua sétima participação nos Jogos Olímpicos, sem conseguir medalha em Tóquio-2020. Dos três pódios olímpicos ele conquistou, três foram na classe laser, a mesma na qual ele competiu no Japão. Questionado, o paulista preferiu não afirmar se essa foi sua última jornada olímpica. Mas ele disse que se for a Tóquio, provavelmente irá com outro tipo de barco."Na classe laser dificilmente vou continuar, tenho uma história muito linda com a classe, já fiz dois retornos, em 2005 e agora em 2021. Minha história no laser a nível olímpico termina aqui. É um barco que está no meu coração para sempre", disse. Nesta categoria ele conquistou o ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004, além da prata em Sydney-2000. As três medalhas olímpicas se juntam a doze títulos mundiais.Em Tóquio, ele chegou à regata da medalha ainda com chances matemáticas, mas não conseguiu um bom desempenho.O brasileiro explicou os motivos para que o barco, que tanto lhe acompanhou, não fazer mais parte do planejamento. "É uma classe que é difícil, muito física. Estou com 48 anos de idade, já participei de cinco Olimpíadas nessa classe. Já foi um grande desafio participar dessa Olimpíada e estar na forma que eu estou aqui hoje. Vamos torcer para gente conseguir ter uma nova geração de velejadores de laser aí para me substituir", comentou.O futuro de Scheidt nos Jogos é incerto. Presente na delegação brasileira desde 1996, ele não confirmou - nem negou - se disputará vaga às Olimpíadas de Paris-2024. "Com relação a outras classes é difícil dizer, é difícil responder hoje porque eu ainda estou com esse turbilhão do que aconteceu aqui essa semana e hoje. Vamos parar e pensar um pouco, mas acho que sete participações já é um já é um número bastante bom", brincou."Eu não vou mais falar que eu vou parar porque duas vezes eu já falei e eu voltei, então eu acho errado eu falar de novo que eu vou parar e depois eu voltar. Prefiro não declarar, nem pelo sim nem pelo não", completou.Brasil supera França em jogão com set 'interminável' e fica em 2º no vôleiUm show de vôlei foi presenciado na madrugada deste domingo na Arena Ariake. Em um jogo intenso do início ao fim, o Brasil venceu a França por 3 sets a 2 na madrugada deste domingo (1º), com parciais de 25/22, 37/39, 25/17, 21/25 e 20/18, pela fase de grupos do vôlei masculino nas Olimpíadas de Tóquio.Com o segundo lugar do grupo garantido na classificação, o Brasil agora espera o fim da fase de grupos para descobrir seu adversário nas quartas de final. A equipe do técnico Renan pode enfrentar Itália, Irã ou Japão. No vôlei, um sorteio entre os segundos e terceiros será feito meia hora antes do último jogo da fase de grupos para definir os confrontos. A decisão de haver um sorteio foi tomada para evitar escolha de adversário na próxima fase.Jogando pela sobrevivência, a França começou abaixo, mas mostrou um grande poder de reação e resistência, levando a partida para o set decisivo após atuações ruins nas parciais que o Brasil venceu. Enquanto o trio de ataque francês castigava a defesa do Brasil, Lucão, Wallace e Leal respondiam à altura, aparecendo no ataque e com bons bloqueios.O jogo começou com certo equilíbrio, mas o Brasil logo foi para a liderança no placar, de onde não saiu em nenhum momento. A França forçava muito o saque e dava pontos de graça para o time brasileiro, o que ajudou a seleção a manter uma pequena vantagem na pontuação. Com Wallace no ataque e Lucão no bloqueio, o Brasil ia bem na virada de bola e controlou a parcial, conseguindo abrir uma distância na reta final.A França voltou mais ligada para o segundo set, errando menos e sendo mais eficiente no ataque. Sem deixar os franceses se desgarrarem no placar, o Brasil equilibrou o jogo, mas teve dificuldades de segurar as boas viradas de bolas francesas. O time europeu, então, se aproveitou de um bom momento, abriu uma distância, mas na hora de confirmar o set permitiu a reação brasileira. Com o placar igual, as seleções se alternaram e desperdiçaram set points, levando a parcial à duração de 51 minutos.O fim do segundo set foi emocionante. As poucas pessoas que estavam no ginásio levantavam na conclusão dos pontos, jornalistas trocavam olhares, e um narrador eslavo falava coisas incompreensíveis, mas dava para perceber a empolgação na voz. A parcial foi tão equilibrada que os reservas da França invadiram a quadra quando sua seleção fechou por 39/37. A comissão técnica se reuniu por um instante, e depois o treinador Renan Dal Zotto e um assistente conversaram com o levantador Bruninho.Este foi o segundo set com mais pontos na história dos Jogos Olímpicos, só perdendo para a primeira parcial de Itália x Argentina nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.Na terceira parcial, o Brasil voltou a dominar o ataque e a partida, com um nível superior ao da França, que viu seus jogadores errarem mais e não encaixarem uma boa defesa. Ficou difícil para os europeus segurarem a boa fase ofensiva brasileira, que garantiu uma folga no placar. Assim, a parcial caminhou de forma tranquila.O grande líder da seleção francesa foi o líbero Grebennikov. Era ele quem chamava o grupo para celebrar os pontos, consolava que errava e conversou com os jogadores quando o time baixou o nível no terceiro set e perdeu por 25/17.Abrindo o quarto set, o Brasil já começou melhor, com um bloqueio funcionando e parando os atacantes europeus nos pontos iniciais. Mas a França teve cabeça para voltar ao jogo e crescer para disputar ponto a ponto a liderança no placar, até conseguir passar à frente e abrir uma vantagem importante, sem sofrer sustos com a tentativa de reação brasileira. Deste modo, os europeus conseguiram forçar o quinto set.O time francês mostrou um grande nível defensivo durante toda a partida. O líbero, Jenia Grebennikov, foi um dos destaques da partida. Depois do jogo, Lucão elogiou o adversário, que agora está em situação difícil na competição e pode ficar fora da próxima fase."É um jogo mentalmente difícil, porque é um time que defende muito, cobre muito, onde às vezes o contra-ataque acontecer mais fácil em outra equipe, eles conseguem fazer o jogo crescer de novo. Isso ficou nítido no quarto e quinto set", disse o central brasileiro.No tie-break, o Brasil começou dominando a pontuação, com bloqueios fazendo a diferença. Ao abrir vantagem, a seleção minimizou os erros e virou bolas importantes. Mas a França não se entregou, conseguindo a virada em um ponto crucial do set decisivo. Os pontos finais foram lá e cá, com a França perdendo match points e o Brasil sobrevivendo com Lucarelli inspirado. Na hora da verdade, com o ponto do jogo na mão, o Brasil precisou de duas oportunidades para, enfim, fechar com Leal.Os atletas brasileiros chegam à próxima fase do torneio de vôlei dos Jogos Olímpicos felizes com o desempenho e a capacidade mental da equipe. Após a partida, Bruninho elogiou o poder da equipe de lidar com a pressão do adversário. Para ele, jogos difíceis assim são importantes para "levar o time a um outro nível"."Estamos numa crescente, principalmente no contra-ataque, estamos perdendo um pouco da calma e os sets acabam indo embora, a gente não fecha ou não abre uma vantagem maior. Tô otimista e orgulhoso do time que luta o tempo inteiro", disse o levantador brasileiro em entrevista ao SporTV.Apesar da confiança, o time sabe que ainda existem alguns pontos a serem melhorados e pedem atenção para não deixar com que jogos escapem novamente, o que pode ser fatal em uma fase eliminatória."Acho que a gente tem que esquecer um pouco a vitória e ver o que aconteceu de errado no quarto e quinto set, que era para a gente ter fechado com mais facilidade, e a gente acabou deixando escapar", opinou Lucão. "Isso num jogo de quartas, semi, ou final, não pode acontecer. Com certeza se a gente deixar escapar desse jeito a equipe vai crescer muito e a gente vai ter mais dificuldades", concluiu.