A Seleção Brasileira feminina de basquete estreia neste sábado no Mundial da Turquia. E, logo de cara, a adversária será a República Checa, atual vice-campeã do torneio e uma das favoritas ao título novamente. Ao invés de lamentar a dificuldade que terá pela frente na primeira partida, o técnico Luiz Augusto Zanon exaltou o lado positivo e apontou que suas comandadas entrarão “sem pressão” em quadra - o jogo em Ancara começa às 15h15 (horário de Brasília).

“Nosso pensamento está com a República Checa, só estamos falando e treinando para isso. O resultado desse jogo pode influenciar positiva ou negativamente. Estamos simulando situações de jogo e assistindo a vídeos, mas vamos entrar sem a pressão, apenas buscando fazer um bom jogo. Este é um grupo extremamente novo, mas que tem evoluído muito. O que eu mais quero é que elas joguem no seu limite”, declarou o técnico.

Zanon sabe que uma vitória sobre as checas seria um resultado surpreendente, até pela juventude do grupo brasileiro, que passa por renovação e tem média de idade de 25 anos. A pivô Nádia, por exemplo, tem exatamente 25 anos. Ela disputará seu primeiro Mundial na carreira, assim como outra oito das 12 jogadoras convocadas (as exceções são Adrianinha, Érika e Damiris) e acredita em uma boa campanha da Seleção.

“O título está um pouco longe, mas estar entre os quatro, cinco melhores, acredito que é possível. O Brasil tem muita chance de chegar lá, mas vai depender de nós mesmas”, comentou Nádia.