O Wal-Mart pediu permissão as autoridades dos Estados Unidos para testar drones para fazer entregas, seguindo os passos da gigante do comércio eletrônico Amazon, confirmou nesta terça-feira a rede de hipermercados.

Wal-Mart, o maior empregador privado do mundo - com mais de dois milhões de trabalhadores-, também quer utilizar essa tecnologia aérea para supervisionar seus estabelecimentos, armazéns e centros de distribuição.

A companhia solicitou ontem à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), regulador do setor, a permissão para uso dos drones.

Wal-Mart já tinha feito testes com drones em espaços cobertos, mas agora quer experimentar ao ar livre, para o que necessita de uma permissão da FAA para operar os "pequenos sistemas de aviões não-tripulados", como são chamados pela indústria da aviação.

A empresa pretende utilizar os artefatos para criar uma rede de abastecimento mais eficiente, explicou o porta-voz do Wal-Mart, Dan Toporek.

"Fazemos testes por um motivo. Porque aprende durante as provas, tende a evoluir e determinar quais enfoques são os mais convincentes para os clientes e os mais eficientes para o negócio", ressaltou Toporek.

A Amazon já havia decidido explorar as possibilidades da distribuição com drones. A empresa começou o março em Miami os testes de entrega de pacotes com o uso de aviões não-tripulados, após receber a permissão da FAA, cujo processo de autorização costuma durar uns 120 dias.