Começa no próximo domingo, 1º, o prazo para a segunda fase da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa no Tocantins. Nessa etapa, que dura o todo o mês de novembro, o produtor rural deve imunizar os bovídeos de 0 a 24 meses, declarados na 1º etapa realizada em maio. A expectativa é vacinar 4 milhões de animais, dos mais de 8,8 milhões existentes.Conforme a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o Tocantins há 23 anos está livre da doença com vacinação de bovinos e bubalinos e tem alcançado altos índices anuais de coberturas vacinais. Na primeira etapa de 2020, foram vacinados 8.670.975 bovídeos, que representa 98,71%. Houve um aumento de 3,64% em relação à última etapa de imunização de 2019, saindo 8.493.825 para 8.803.708 animais.DeclaraçãoO prazo de vacinação segue até 30 de novembro, entretanto, a Adapec estendeu o prazo para a declaração da imunização até 31 de dezembro. Normalmente, a data final para o ato é de até 10 dias após a compra da vacina, entretanto devido a pandemia da Covid-19, essa data mudou com o objetivo de evitar aglomerações.“Pedimos aos pecuaristas que agendem o horário em uma das unidades da Adapec para fazerem a declaração que vacinou os animais e atualizar dados cadastrais. É necessário levar a nota fiscal do produto e a carta-aviso preenchida, bem como utilizar máscaras e respeitar a distância mínima de 1,5 metros entre pessoas”, disse o diretor de defesa, inspeção e sanidade animal da instituição, Márcio Rezende. Os telefones para agendamentos nas unidades estão no site da Adapec. www.adapec.to.gov.brMultaNos casos que os pecuaristas deixarem de vacina a multa é por animal e propriedade, além de outras sanções. O valor, conforme a Adapec, é de R$ 5,32 por animal e R$ 127, 69 por propriedade não declarada. A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) também está condicionada a comprovação da vacinação. GTASegundo a Adapec, o prazo de carência para trânsito animal pós-vacinação contra febre aftosa está extinto e os produtores rurais poderão emitir a GTA e movimentar os animais imediatamente após vacinar e declarar a imunização. Essa autorização está prevista na Instrução Normativa nº 48, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).Antes dessa medida, era preciso cumprir uma carência de 15 dias para os animais vacinados pela primeira vez e sete dias para aqueles que já tinham duas vacinações comprovadas. Conforme a Agência, essa mudança vem agregar no processo de avanço do status sanitário para livre da doença sem vacinação. -Imagem (1.533218)