Com preços para todos os gostos e bolsos, o comércio de brinquedos na Capital está confiante que terá boas vendas neste Dia das Crianças, celebrado neste sábado, 12. As vendas já estão aquecidas desde o último fim de semana, por isso a expectativa de aumento é de até 20% em comparação a igual período do ano passado.Num giro pelas lojas de Palmas não é difícil encontrar quem já esteja comprando brinquedos para doar, pesquisando preços ou já antecipado o presente. Mas no geral os lojistas apostam naqueles clientes que deixam para última hora. “A gente sabe que o brasileiro sempre deixa para a última hora. Então sexta e sábado deve ser bem movimentado, no domingo também, porque por incrível que pareça no dia 13, um dia após o feriado, nós vendemos bem. Tem sempre aquele cliente que vem fazer uma troca e acabando mais. E este ano nós estamos com desconto de até 50% e uma grande variedade de brinquedos”, pontua Clayton Vaz, gerente de uma loja de brinquedos num shopping da cidade, que espera um aumento nas vendas em torno de 8% a 10%.Solidariedade impulsiona vendasUma aposta desse segmento é solidariedade das pessoas, que aproveitam a data festiva para doar brinquedos para crianças carentes. As lojas se preparam com antecedência para não faltar opções e quantidade suficiente. “Quando chega nessa reta final de ano aumenta a procura, a gente tem muitos clientes que vem do interior que compram para fazer doação. As vendas são muito fortes nesta questão de doação, as pessoas compram em quantidade grande. A expectativa em vendas é sempre superar o ano anterior”, ressalta Wekisilei Lima, gerente de uma loja de brinquedos no Centro de Palmas, que esperar um aumento de 15% nas vendas.As vendas para doação também é uma das apostas da gerente de outra loja de brinquedos na região Sul do plano diretor. “É uma data super importante, a gente espera por ela todo ano. Estamos já há uns dez dias com um movimento diferente na nossa loja e essa semana desde segunda já está com cara de Dia das Crianças. Estamos vendendo muito, repondo a seção o tempo inteiro. A gente investe muito no brinquedo para o pessoal que vai fazer a caridade, temos uma grande quantidade e um grande público para isso”, diz a gerente Bianca lopes, que estima um aumento de 20% nas vendas deste ano.A boa expectativa dos gerentes, se deve a clientes como a comerciante de Miranorte, Edileuza Barros, que fez duas compras grandes de brinquedos, uma para sortear durante a programação especial que fará para as crianças em frente ao seu supermercado no dia 12, e outra para doar numa ação social que participa todos os anos em Barrolândia. “A gente escolhe essa data para trazer um dia de alegria para as crianças, onde não só faz o sorteio, mas também tem apresentação de palhaço, pula-pula, pipoca, algodão doce. É uma forma de retribuir os nossos clientes pelo apoio durante todo o ano”, conta a empresária, que participa anualmente de uma missa dedicada a Nossa Senhora Aparecida, numa fazenda em Barrolândia, onde os convidados doam brinquedos para as crianças da região.O casal de pastores Aline Castro e Jondel Silva também vão realizar uma ação voltada para as crianças do setor Santa Bárbara. “Programamos uma ação social para levar alguns brinquedos para as crianças carentes do nosso bairro. Vamos ter um culto para o público infantil, levar cachorro-quente, pipoca, refrigerante, geladinho, essas guloseimas que as crianças gostam, e levar também a palavra de Deus para elas”, destaca a pastora.Educação FinanceiraAlguns pais aproveitam essa época para ensinar os filhos a lidar com o dinheiro, gastando o mesmo de forma consciente. “Na atual conjuntura para comprar um brinquedo, tem que tirar de alguma outra coisa. Mas filho mexe com o coração e a gente não consegue dizer não, faz um esforço e acaba comprando. Mas está bem aquém do que ela mereceria. Dei um presente que ela queria, mas assim, procurei um valor mais em conta, encaixou no meu bolso e no gosto dela”, ressalta a enfermeira Taísa Ribeiro, mãe da pequena Ana Rita, de 4 anos.A pequena Maria Eugênia, 6 anos, juntou dinheiro o ano todo para comprar um presente especial para si. Ela foi à loja junto com a mãe Luíza Medeiros, que é pedagoga e aproveita a oportunidade para ensinar a filha a escolher o brinquedo de acordo com a quantia que tem. “É uma forma da gente ensinar a criança a manusear o dinheiro, a saber economizar, não gastar com qualquer tipo de mercadoria. Ela vai procurar o brinquedo e eu vou orientar para comprar algo que possa colaborar com o momento lúdica delar”, explica.Além dos brinquedosNem toda criança quer um brinquedo de presente. E nesse caso existem muitas opções de eletrônicos a vestuário, calçados, perfumes, entre outros. “Aqui a gente têm as linhas infantis, estamos com um estoque super abastecido, com uma promoção super bacana com 20% de desconto. Temos uma clientela muito fiel na faixa de 7 a 12 anos. A gente busca uns 20% de crescimento. Vendemos muito nesse final de semana que passou e para esse final de semana que é o Dia D esperamos que as vendas sejam maiores que o ano passado”, diz a gerente de uma franquia de perfumaria, Rosyelle Pessoa.Brincando com segurançaNesta semana, Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) fez um alerta quanto ao selo de avaliação de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que todo produto deve conter e além da faixa etária do brinquedo. O selo é a principal evidência de que o brinquedo passou pelo processo de certificação e está em conformidade com os requisitos técnicos de segurança e desempenho estabelecidos na legislação.Confira as dicas da AEM / Inmetro para a hora da compra:1. Não compre artigos infantis em comércio informal, pois não há garantia de procedência. Produtos falsificados ou fabricados em indústrias clandestinas podem não atender às condições mínimas de segurança, especialmente em relação à toxicidade do material usado na fabricação, conter partes pequenas e bordas cortantes. A fiscalização do comércio informal é de competência da Polícia Federal, não do Inmetro.2. Compre somente brinquedos que contenham o Selo do Inmetro, sejam nacionais ou importados. O selo deve estar sempre visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada no produto, e deve conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Inmetro que o certificou. O selo deve estar presente, ainda, no manual de instruções.3. Selecione o brinquedo considerando a idade, o interesse e o nível de habilidade da criança. A faixa etária a que ele se destina – avaliada de acordo com o desenvolvimento motor, cognitivo e comportamental da criança – deve constar na embalagem, assim como informações sobre o conteúdo, instruções de uso, de montagem e eventuais riscos associados à criança, além do CNPJ e do endereço do fabricante. As informações obrigatórias na embalagem demonstram a responsabilidade do fabricante ou importador.4. Se você tem filhos em idades diferentes, redobre a atenção para que os menores, em especial aqueles até três anos, não tenham acesso aos brinquedos dos mais velhos. Alguns produtos podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou inaladas, causando sufocamento.5. Retire a embalagem do brinquedo e sacos plásticos que podem acompanhar o produto antes de entregá-lo à criança, a fim de prevenir acidentes com grampos e similares, e até mesmo o risco de sufocamento.6. Leia com atenção as instruções de uso presentes na embalagem ou em seu interior e repasse estas instruções para a criança. Procure, ainda, supervisionar o uso do brinquedo pelos pequenos.7. Se o brinquedo estiver sem o selo do Inmetro, entre em contato com a Ouvidoria da AEM pelo telefone (63) 3218-2076 / 98466-7776 ou pelo email ouvidoria@aem.to.gov.br-Imagem (1.1906310)-Imagem (1.1906309)-Imagem (1.1906304)-Imagem (1.1906300)