O Procon Tocantins realizou nesta quinta, 23, e sexta-feira, 24, uma fiscalização em supermercados, distribuidoras de bebidas e atacados de Araguaína, Palmas e Gurupi para verificar a venda de lotes contaminados de marcas com dietilenoglicol e monoetilenogicol.A medida ocorreu já que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou os dois contaminantes em diferentes lotes de cerveja de uma empresa mineira. Ao todo 32 estabelecimentos receberam as equipes do Procon e, em nenhum desses comércios e fornecedores comercializam as marca da Cervejaria Backer.A ação do órgão teve caráter preventivo já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cautelarmente por 90 dias todas as marcas de bebidas da cervejaria com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.Caso algum fornecedor comercialize as cervejas da Backer no Tocantins, em nenhuma hipótese as bebidas com os lotes contaminados devem ser vendidas, avisa o Procon. Além disso, os lotes dessas cervejas interditadas não devem ser descartados em lixo comum ou aterro sanitário. ContaminaçãoEm Minas Gerais quatro pessoas morreram após consumirem a cerveja e a Secretaria de Saúde mineira divulgou que 22 casos são investigados suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol.Confira as marcas e lotes proibidos: Belorizontina: L2 1354, L2 1348, L2 1197, L2 1604, L2 1455, L2 1464, L2 1593, L2 1557, L2 1604, L2 1474, L2 1546, L2 1487, L 882, L2 1354, L2 1467, L2 1521, L2 1574 e L2 1552. Capixaba: L2 1348 Capitão Senra: L2 1609 e L2 1571 Pele Vermelha: L1 1448, L1 1345 e 1284 Fargo 46: L1 4000 Backer Pilsen: L1 1549 e L1 1565 Brown: 1316 Backer D2: L1 2007 Corleone: 1121 Backer Trigo: L1 1598