Uma pesquisa realizada com itens da ceia de Natal comparou preços de 22 produtos em sete estabelecimentos comerciais de diferentes regiões da Capital. A pesquisa do Procon Municipal de Palmas realizada na semana passada trouxe os valores praticados com o intuito de facilitar a vida do consumidor. Na última semana, o Procon Tocantins também realizou um levantamento sobre para a compra de produtos alimentícios e, nesta terça-feira, 15, repassou algumas dicas na hora comprar a ceia e também os tradicionais presentes dessa época. 

Conforme o Procon Municipal, o levantamento inclui itens como peru, panetone, chester, champagne, uva passa, nectarina, vinho branco suave, peito de frango e lentilha, que são utilizados no preparo dos pratos servidos no  Natal e também no Ano Novo. 

Entre os produtos pesquisados, o quilo do peru teve o menor preço encontrado em R$ 19,98 e o maior R$ 26,65, diferença de R$ 6,67. Já o chester a variação de preços é de R$ 20,90 a R$ 24,19. Já o peito de frango teve o menor preço encontrado em R$ 8,20 e o maior em R$ 21,79, chegando a diferença de preço de R$ 13,59. 

Já nas frutas, a pesquisa municipal aponta que a uva passa sem semente tem menor preço de R$ 3,99 e maior em R$ 9,89. A nectarina varia entre R$ 9,99 a R$ 16,99, e o das nozes entre R$ 99,00 a R$ 199,90. Esses valores dos dois últimos itens são por quilo do produto.  

Já um produto tradicional dessa época, o panetone, teve valores entre R$ 10,98 e R$ 24,59, o menor, e de R$ 17,19 a R$ 21,99, o maior. A pesquisa do Procon Municipal não detalhou percentuais de variação, entretanto apresenta por marcas e comércios aqui

A pesquisa do Procon Estadual, entretanto, divulgada na última semana, apresenta as variações dos preços dos itens da ceia pesquisados em oito supermercados da Capital. A maior variação encontrada era de até 245,44% de diferença, seguida de 210,84%. Essa pesquisa observou os valores de mais produtos como carnes, azeites, bombons, farofas prontas, frutas, bebidas e panetones. Ao todo 84 itens. 

No caso a azeitona preta apresentou a maior variação com preços de  R$ 5,15 a R$ 17,79, e o azeite de oliva, em segundo no ranking estadual, tem valores entre R$ 8,49 e R$ 26,39. O vinho branco suave foi o produto com a terceira maior variação de preço, sendo 168,84% e preços entre R$ 11,49 e R$ 30,89. A caixa de bombom sortido custa entre R$ 6,45 e R$ 12,99, e a azeitona verde sem caroço de R$ R$ 5,99 a R$ R$ 13,39.

Já no caso de produtos também pesquisados pelo Município, o Estado encontrou valores diferentes ao pesquisar itens com características diferentes. Os mini panettone tem preços entre R$ 4,99 e R$ 7,49, já a uva passa preta sem sementes ficou de R$ 20,89 a R$ 39,96, o quilo. O peru variou entre  R$ 20,98 e R$ 21,48, resultando em 2,38% de diferença. Acesse aqui mais detalhes dessa pesquisa. 

Presentes

Além dos itens da ceia repleta de farturas, a chegada do Natal é sinônimo de troca de presentes.  Essa tradição, entretanto, conforme o Procon, precisa de planejamento financeiro para evitar que o saldo fique negativo, ainda mais em um período de crise devido a pandemia da Covid-19.  

O primeiro passo é o planejamento, conforme o superintendente do Procon Tocantins, Walter Viana. “Antes de tudo, o consumidor deve saber exatamente qual é o seu orçamento. E então se organizar para gastar com presentes. Fazer uma lista com as pessoas que pretende presentear e, sobretudo pesquisar o valor cada item”, afirma.

Segundo o Procon Estadual, o ideal é que o consumidor decida o que vai comprar antes de ir às compras, e após definir pesquisar os preços para comparar os valores. A dica vale para lojas físicas e online. Outra dica é utilizar os sites de comparação de preço.

Após a pesquisa de preço, vale negociar e tentar um desconto quando muitos itens são comprados na mesma loja. Esses pequenos gastos somados podem gerar mais economia no orçamento.

 O Procon lembra que, segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), toda oferta de produtos e serviços deve conter as informações de preços, marcas e outras características de forma clara, que não gere dúvidas ao consumidor. Ao adquirir um produto é importante verificar embalagens, pedir para testar os itens e observar se o produto possui algum defeito para não ter dor de cabeça depois.

Ainda de acordo com o CDC, na hora de passar pelo caixa o valor cobrado for maior do que o anunciado, o consumidor deve que seja cobrado o valor da prateleira.