Depois de muita polêmica sobre o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Palmas este ano, de um lado a Prefeitura da Capital afirmando que não houve alta e do outro cidadãos com boletos cujos valores se diferem, e muito, dos cobrados em 2017, a gestão resolveu montar uma força-tarefa para prestar esclarecimento à população.A partir de hoje, segundo a Prefeitura, servidores atenderão os contribuintes que tenham dúvidas sobre os valores do IPTU de 2018. A informação foi repassada por um comunicado à imprensa para “atender contribuintes com dúvidas e evitar cobranças injustas”, informou o comunicado. Conforme a gestão, serão criados pontos de atendimento na cidade com equipes da Secretaria de Finanças e guichês exclusivos nas unidades do Resolve Palmas para atender os contribuintes.Nesses pontos, a população terá a orientação sobre qual a documentação necessária para a realização da revisão.A Prefeitura informou que irá simplificar o processo de revisão dos valores da planta genérica dos imóveis para ajustar a proporção do valor cobrado com o valor dos imóveis, em casos que for observado distorção. Um decreto será publicado com as informações para legalidade deste processo. Ainda no comunicado, a Prefeitura de Palmas reforçou que o imposto passou por uma atualização e a elaboração da nova Planta de Valores foi realizada por técnicos da própria Prefeitura e profissionais indicados por entidades. “O IPTU de Palmas é parte importante da construção da cidade e da ampliação dos serviços públicos. A cobrança dos valores justos é garantia de uma cidade organizada, com ocupação ordenada e serviços de qualidade”, diz no comunicado.EntidadesRepresentantes de 17 entidades e instituições de diversos segmentos, depois de se reunirem para discutir o aumento do IPTU, no último dia 9, soltaram uma nota conjunta na qual orientaram que no caso de a Prefeitura insistir na negativa do aumento, que os contribuintes que receberam o tributo com reajuste devem solicitar a reimpressão do carnê para uma correção dos valores, que sem a alta devem ser iguais aos do ano passado.As entidades afirmam que no caso dos valores não retroagirem aos cobrados em 2017, será movida uma ação judicial contra a Prefeitura. Em levantamento realizado pelo Jornal do Tocantins foram encontrados exemplos de aumentos de 30,6% - em que o tributo saiu de R$ 70.410 para R$ 91.994,10 - a 6.500% - caso em que o imposto saltou de R$ 164,73 para R$ 10.982,21.