Em uma portaria que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira, 28, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), vai suspender de forma total qualquer aglomeração de equídeos (asininos, equinos e muares), nos municípios de Formoso do Araguaia, Dueré, Araguatins, São Salvador do Tocantins, Santa Fé do Araguaia e Muricilândia e parcialemente em outras 21 cidades vizinhas das seis primeiras. A decisão, que passa a valer a partir da publicação, ocorre após o Estado registrar oito casos de mormo este ano.Além da suspensão de qualquer atividade nas seis cidades, cavalgadas e tropeadas estão suspensas nos seguintes municípios: Sandolândia, Figueirópolis, Cariri do Tocantins, Lagoa da Confusão, Santa Rita do Tocantins, Crixás do Tocantins, Aliança do Tocantins, Gurupi, Peixe, Jaú do Tocantins, Palmeirópolis, Paranã, Araguaína, Aragominas, Ananás, São Bento do Tocantins, Axixá, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina. O governo do Tocantins informou que só serão permitidos eventos autorizados pela Adapec.Segundo o presidente da instituição, Alberto Mendes da Rocha, a medida é necessária, pois o Estado precisa de ações mais rígidas para conter o aumento de casos. Além disso a doença, que pode ser transmitida ao homem, compromete ainda o status sanitário do plantel que conta com cerca de 250 mil equídeos. “O mormo é uma doença de interesse sanitário, econômico e social. Devemos unir forças, redobrar os cuidados e colaborar com a conscientização dos produtores rurais para que o Estado se torne livre novamente da zoonose”, ressalta.Até o momento, os casos de mormo são: três no município de Formoso do Araguaia, um caso em Dueré, um em São Salvador, um em Santa Fé do Araguaia, um em Muricilândia e um em Araguatins. Há dois anos o Tocantins não registrava nenhum caso da doença.PrevençãoO executivo estadual alerta que não existe vacina ou tratamento para o mormo, por isso, “o produtor rural deve ficar atento, realizar os exames regularmente no seus animais, já que a validade é de 60 dias, exigi-los ao comprar um animal, evitar que ele tenha contato direto com outros.”, pontua. Em caso de suspeita de infecção pelo dono cavalo, a recomendação é que ele fique isolado e deve comunicar imediatamente para a Adapec. No manuseio, deve ter cuidado redobrado, luvas e máscaras, e evitar ao máximo que ele tenha contato com outros animais e humanos.A Adapec disponibiliza o 0800 63 11 22, de segunda-feira a sexta-feira, das 8 às 14 horas, para que os interessados tirem suas dúvidas e também denunciem trânsito clandestino de animais.