Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que taxa de desocupação no Tocantins, no segundo trimestre de 2021, ficou em 15,4%. De acordo com o órgão, o índice se manteve estável em relação aos três primeiros meses do ano (16,3%). Frente ao mesmo período de 2020 (12,6%), houve crescimento de 2,9 pontos percentuais (p.p). A população desocupada do Tocantins, conforme a PNAD Contínua Trimestral, passou de cerca de 123 mil pessoas para 113 mil, recuo de 10 mil pessoas (-8,2%), em relação ao trimestre anterior. Comparando com o mesmo período do ano passado, houve incremento de 26 mil na população desocupada, ou seja, uma alta de 30,6%.Apesar do recuo da população sem emprego nos meses de abril, maio e junho deste ano, o mercado de trabalho tocantinense não apresentou sinais de recuperação. A pesquisa mostra que o nível de ocupação passou de 49,1% para 48,7% e o contingente da população ocupada registrou queda de 2%, saindo de 630 mil no primeiro trimestre, para 617 mil, no segundo. Por outro lado, houve um aumento da população fora da força de trabalho (pessoas em idade de trabalhar, mas que não estão procurando emprego): de 531 mil para 537 mil.A pesquisa também aponta alta no número de trabalhadores formalizados no estado, passando de cerca de 114 mil para 130 mil pessoas, ou seja, 63,1% dos empregados do setor privado (excluindo trabalhador doméstico) tinham carteira de trabalho assinada, os demais 36,9% (76 mil pessoas) trabalhavam sem carteira.No ranking nacional, as Unidades da Federação que apresentaram os maiores índices foram Santa Catarina (90%), Rio Grande do Sul (84,3%) e Paraná (82,5%). Tocantins ficou na 9ª colocação e Maranhão registrou o mais baixo percentual (49,2%).O índice de pessoas trabalhando por conta própria no estado no período pesquisado foi de 26,6%, registrando queda em relação ao primeiro trimestre (28,5%). As Unidades da Federação com os maiores percentuais foram Amapá (37,7%), Amazonas (36,7%) e Pará(35,4%) e os menores, Distrito Federal (21,4%), São Paulo (24,9%) e Mato Grosso do Sul (25,5%). Tocantins ficou em 6º no ranking nacional e teve o mais baixo percentual da Região Norte.A Pnad Contínua aponta que a taxa de informalidade ainda é alta no Tocantins: 45,2% da população ocupada do estado, ou seja, mais da metade dos trabalhadores. Em relação ao trimestre anterior (44,6%), o índice permaneceu estável. As maiores taxas ficaram com Pará (60,5%), Maranhão (60,5%) e Amazonas (59,7%) e as menores, com Santa Catarina (26,9%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,1%). Tocantins apresentou o menor percentual da Região Norte. Vale destacar que para o cálculo da taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.