Atendimentos personalizados, manutenção de contas e operações a custo reduzido e participação nas sobras (lucros) da cooperativa estão entre os principais atrativos das cooperativas de créditos aos associados.

O empresário do ramo de pavimentação asfáltica, Welber Morais conta que há um ano e meio decidiu experimentar o sistema de cooperativa de crédito e que os resultados foram tão bons que atualmente transferiu inclusive sua conta pessoal e a da esposa do sistema bancário convencional para o sistema cooperado.

“Nós estávamos em busca de um atendimento mais personalizado e foi o que encontramos no sistema de cooperativas. A sensação é que saímos do modelo de atendimento industrial, para um mais próximo, mais personalizado, de acordo com nossas necessidades”, avalia Morais, acrescentando que a possibilidade de ter retorno de seus investimentos na participação das sobras foi outro atrativo. Morais lembra que nas cooperativas tem acesso a cartões de crédito, cheque especial e outras operações com taxas de juros muitas vezes 50% menor em relação aos bancos convencionais.

E é também a participação nas sobras que está entre as vantagens elencadas pelo empresário Alex Câmara para permanecer no sistema de cooperação de crédito. Ele conta que no Tocantins aderiu ao sistema há cerca de dois anos, mas que no estado de Goiás já é cooperado há mais de 14 anos. “Tudo o que a gente gasta de juros nos empréstimos, na manutenção de operações retorna para a gente depois, nas sobras da cooperativa e isto é muito bom”, avalia Câmara.

Ele lembra que no sistema de cooperativa de crédito, os associados participam inclusive da forma que será feita a distribuição das sobras, se em forma de capital ou depósito na própria conta corrente.

O empresário diz ainda que o sistema de cooperativismo é o mesmo dos bancos tradicionais, com todos os serviços, mas com a vantagem de operar com taxas menores. “Na cooperativa de crédito nós não somos clientes, somos donos também. Participamos da prestação de contas e diferente dos bancos tradicionais, que têm o lucro direcionado para o grupo de acionistas, o rateio das sobras é decido pelos cooperados na Assembleia Geral Ordinária”, finaliza.