O promotor de Justiça de Porto Nacional Luiz Antônio Francisco Pinto ingressou com uma ação civil pública nesta quinta-feira, 28, para obrigar uma imobiliária e o município vizinho à capital a sanar irregularidades em um loteamento de imóveis com mais de 1,5 mil lotes nas marges da TO-080, em Luzimangues.Um laudo técnico de engenheiro civil do Ministério Público comprovou que não há rede de esgotamento sanitário, inexistência de calçadas, falhas no sistema de drenagem, deficiência no sistema de abastecimento e quantidade insuficiente de hidrantes.Uma notificado do órgão, emitida à empresa para eliminar as falhas e à gestão para obrigar o cumprimento das medidas saneadoras, não teve resultado o que levou o promotor a ajuizar a ação civil, para solucionar os problemas.O promotor busca uma ordem judicial para obrigar a empresa a sanar irregularidades no sistema de drenagem e abastecimento de água, providencie sarjetas e calçadas e implante a rede de esgoto sanitário e a instalação de hidrantes no prazo de seis meses (180 dias).Caso não cumpram, pede que a justiça suspenda em 30 dias o ato administrativo que condicionou a aprovação do loteamento e cancele o registro de loteamento. Neste caso, pede o bloqueio de todos os lotes do Loteamento do Jardim Europa e a suspensão da venda de lotes, com determinação ao Cartório de Registro de Imóveis de Porto Nacional para a averbação da determinação judicial junto às matrículas dos imóveis.A empresa e a prefeitura ainda não foram intimadas para contestar a ação.