Produtores de arroz, trigo, amendoim, feijão, gengibre e mais oito culturas agrícolas poderão aderir, a partir de agora, a normas técnicas específicas para cada uma dessas culturas e aperfeiçoar os métodos de produção. Definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com as cadeias produtivas e órgão de pesquisa e extensão, essas regras podem reduzir os custos em 35% a partir da racionalização no uso de insumos.

“Essas normas vão garantir que os nossos produtos sejam saudáveis, produzidos de forma sustentável, além da garantia de rastreabilidade. Isso é muito importante e já praticado por países como os Estados Unidos e o Canadá”, disse o secretário executivo do ministério, Eumar Novacki.

Ele explicou que as normas técnicas funcionam como um “passo a passo” para os produtores, com orientações que vão desde a escolha das mudas ou sementes até o cuidado com o arcabouço jurídico relacionado aos aspectos econômicos e ambientais.

“Essas regras estabelecem de que forma os produtores podem ser mais eficientes. Estabelecem os critérios de sustentabilidade aos quais ele deve atender e como pode atingir os mercados interno e externo com a rastreabilidade. São normas que mostrarão para o produtor como ele deve produzir, quais os passos a seguir”, acrescentou.

Novacki afirmou que a meta do Ministério da Agricultura é definir até junho do ano que vem as normas técnicas para todas as culturas consideradas importantes para o país. “Há várias outras culturas a terem normas técnicas definidas. O ministro Blairo Maggi estabeleceu o prazo final para março do ano que vem, mas a ideia é que até o fim do primeiro semestre de 2017 todas as culturas importantes para o país sejam normatizadas.”

As normas técnicas assinadas para as 13 culturas ficarão disponíveis no site do Ministério da Agricultura e também serão repassadas aos produtores interessados por meio de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que darão assistência in loco.

Além da divulgação das normas técnicas, o ministério também anunciou a assinatura de convênios no valor de R$ 560 mil com a Universidade Federal de Viçosa (MG) e de R$ 725 mil com a Embrapa para a oferta de assistência técnica a produtores interessados em aderir às normas.

As informações são da Agência Brasil