Segundo dados do Banco Central do Brasil (BCB), a rede de cooperativas brasileiras já conta com mais 1 mil instituições com pouco mais de cinco mil pontos de atendimentos, espalhados por todo País - dados até novembro deste ano - além de oferecerem a modalidade mobile, que conta com as mesmas funcionalidades dos aplicativos dos bancos oficiais para a internet. Estas características deixam as cooperativas como a segunda maior rede brasileira de atendimento e serviços bancários.

De acordo com o Banco Central, a região Sul do País é que concentra mais cooperativas e onde estas instituições apresentam a maior participação de mercado. Em seguida aparece a região Centro-Oeste. As regiões Norte e Sudeste vêm na sequência e por último a região Nordeste, que apresenta a menor participação das cooperativas no mercado de crédito.

Em relação à pessoa jurídica, há uma tendência de crescimento da participação de mercado das cooperativas ao longo do período. Segundo o Banco Central, a participação das cooperativas no Brasil passou de menos de 1% em 2005 para mais de 8% em 2017. Esse aumento foi especialmente grande na região Sul, onde passou de 2,1% em 2005 para 16,7% em 2017, e na região Centro-Oeste, onde passou de 1,2% para 10,4%.

Ainda segundo dados do BCB, no segmento de pessoa física na região Sul, a participação das cooperativas subiu de 9,2% para 15,3%. As regiões Centro-Oeste e Norte também registraram aumento da participação de mercado das cooperativas. Por outro lado, na região Sudeste, houve redução dessa participação. No País como um todo, a participação das cooperativas no crédito para pessoa física passou de 5,2% em 2005 para 6,5% em 2017.

Linhas de crédito

Segundo informa o Banco Central do Brasil, as cooperativas não operam com todas as linhas de créditos ofertadas pelo no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Estas operações se concentram em modalidades como crédito rural, operações com recebíveis e empréstimo pessoal sem consignação.

Nas cooperativas de créditos, os associados têm como vantagem poder igual de voto independentemente da sua cota de participação no capital social. O cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre e voluntária.