Após a Justiça autorizar a eutanásia de um cavalo diagnosticado com mormo, avaliado em R$ 50 mil, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) realizou o procedimento neste sábado, 30, em uma propriedade rural de Nova Olinda. A decisão é desta sexta-feira, 29, proferida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Araguaína, Álvaro Nascimento Cunha. 

Conforme a Adapec, o proprietário havia recorrido à justiça para impedir a eutanásia, entretanto, a Adapec, solicitou à Justiça a  para realizar a execução das ações de controle da doença e saneamento do foco. A Agência baseou o pedido do sacrifício do animal devido aos resultados positivos para a doença de quatro exames, sendo dois pelo método Elisa e dois pelo método Western Bloting.

Neste sábado, uma equipe da Adapec se deslocou até a propriedade rural e uma equipe utilizou o fármaco T-61, que induz a morte de forma rápida, sem dor e com mínimo de estresse. 

Sentença

Na sentença, o juiz Cunha escreveu: “Diante do comunicado de uma agência idônea, como a Adapec, de existirem em relação ao cavalo quatro exames positivos para mormo, não há como colocar em risco vidas humanas. Possibilitar viver esse animal por mais tempo é criar significativa ameaça a todos que estão ao seu redor, bem como a quaisquer outros animais do aras e da redondeza”.