“Estamos vivendo uma situação inadmissível. O produtor vende um saco de milho por R$ 22,00, mas ele está sendo tributado por R$ 46,00. Isso tira a com competitividade dos nossos produtos”, destaca a presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet), senadora Kátia Abreu. Outro exemplo dado pela senadora é com relação ao feijão caupi, que a safra deve ser colida daqui a cerca de um mês. “O valor da saca é R$ 70,00 e no Estado a pauta é R$ 210,00. O feijão não é vendido só aqui, mas também em outros estados, o que significa que os compradores vão preferir comprar de outros lugares onde o valor é menor “. Segundo Kátia, devido a isso, há também o prejuízo no que se refere a investidores, que podem desistir do Tocantins devido falta de competitividade. Segundo Kátia, já acontece no Estado, comprovado pro documentos que ela recebeu, leilões em que os produtos são comprados por um valor e nas notas emitidas estão com outros preços. “Quando tiravam a guia para transportar o gado, o valor é colocado de acordo com a pauta. Isso traz consequências enormes na hora do faturamento e da declaração do imposto de renda”. Além do impacto no comércio, pois conforme a senadora, o valor de produto vendido influencia no preço do produto final. )